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setembro 19, 2005

Europa Sínica

Paira um espectro sobre a velha Europa. O espectro da concorrência chinesa e do modelo (a)social chinês. É um temor razoável. Para o combater a Europa tem que aumentar a sua competitividade e adequar o seu modelo social para sustentar essa competitividade. Mas a Europa também tem medo dessa mudança.
Terá todavia que a fazer e quanto mais tarde a fizer, mais o modelo necessário para sustentar essa competitividade se aproximará do modelo chinês, pois os protelamentos das reformas têm custos elevados.
No limite, e a longo prazo (em Portugal o prazo poderá ser muito mais curto), a Europa arrisca-se a tornar-se numa China envelhecida.

Publicado por Joana às setembro 19, 2005 10:10 AM

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Comentários

"Terá todavia que a fazer e quanto mais tarde a fizer, mais o modelo necessário para sustentar essa competitividade se aproximará do modelo chinês, pois os protelamentos das reformas têm custos elevados."

E o que é que está a acontecer com Portugal nos últimos 10 anos?

Ontem num canal de música, na televisão por cabo (VH1), num documentário sobre a ascenção dos cantores negros à liderança dos tops americanos, foi possível recordar imagens do que eram os Estados Unidos aquando da chegada de Reagan ao poder, depressão, depressão, ruínas, graffiti por todo o lado, desolação. Em momentos-chave, verdadeiros "tipping-points" os povos definem o seu futuro, para o bem e para o mal... a pax romana talvez fosse melhor que as invasões bárbaras e a Idade das Trevas que se seguiram, mas algures, gente grande e pequena desistiu de lutar e o facho do progresso (que linguagem de sentido marxista)passou para outros. Os americanos com Reagan e os ingleses com Tatcher aproveitaram o seu "tipping-point", os outros... "watashi wa shorimasen" (Eu não sei)

Publicado por: diogenes às setembro 19, 2005 10:44 AM

A Europa não tem necessariamente que optar por ser mais competitiva. Pode optar por uma degradação controlada. Afinal, tantas civilizações desapareceream e as que não se adaptam estão inevitavelmente condenadas.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 11:04 AM

Não optar... além de fazer recordar guterres, é optar pela degradação. É como aquela frase "Não planear, é planear o desastre"

Publicado por: diogenes às setembro 19, 2005 11:28 AM

Vocês deviam ir ao médico...
A pensarem assim, qualquer dia entram em depressão irreversível e acabam por suicidar-se...

Publicado por: (M) às setembro 19, 2005 11:34 AM

No limite, e a longo prazo (em Portugal o prazo poderá ser muito mais curto), a Europa arrisca-se a tornar-se numa China envelhecida.

A derrocada do modelo social europeu, que, a prazo, é certa, vai implicar um rejuvenescimento da população. Por isso, esta previsão parece-me contraditória. De qualquer modo, relembro a evolução da economia japonesa (de powerhouse à estagnação actual) aos profetas da ascenção chinesa. Entre salvar a economia e salvar o regime penso que a oligarquia do PCC terá poucas dúvidas.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 11:40 AM

Publicado por: (M) às setembro 19, 2005 11:34 AM

A razão do suicídio devia ser outra: Peso na consciência.

Aqueles que criaram o modelo actual ainda vão poder viver às suas custas, mas os descendentes poderão cair na miséria.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 12:04 PM

"a Europa arrisca-se a tornar-se numa China envelhecida"

O envelhecimento da população europeia é inevitável quando a esperança de vida da população já atinge os 80 anos. Mas nada obsta a que a Europa abra (mais) a porta à imigração, mantendo com isso a sua população estável e não demasiadamente envelhecida. O espetro de uma população europeia em diminuição é ridículo: a imigração pode compensar facilmente qualquer diminuição da natalidade. De facto, embora nalguns países europeus (Alemanha etc) a natalidade seja muito baixa já há decénios, a população desses países ainda em nada diminuiu por esse facto.

A China também envelhecerá, inevitavelmente. A quebra da natalidade chinesa conduzirá, inevitavelmente, ao envelhecimento da população.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 19, 2005 12:20 PM

Luís Lavoura às setembro 19, 2005 12:20 PM

"A China também envelhecerá, inevitavelmente. A quebra da natalidade chinesa conduzirá, inevitavelmente, ao envelhecimento da população."

Há mais de uma década com a política de 1 filho por casal, a China está já a viver numa sociedade com os sintomas e problemas levantados por uma sociedade envelhecida. O crescimento económico tem composto o panorama, mas a população que suporta o crescimento industrial com mão de obra (dos 20 aos 39) será um bem escasso dentro de 10 anos.

Publicado por: diogenes às setembro 19, 2005 12:41 PM

O envelhecimento da população é a maneira mais suave de contrariar a bomba demográfica que estava(e ainda estará lá no 3º mundo) em curso, quando foi denunciada no início dos anos setenta pelo "O nosso futuro comum" da sra Gro naoseiquantos, bonita senhora, e pelos Limites do Crescimento de D&D Meadows. O ajustamento dos dados revelava a vigência da lei exponencial: uma bomba!

Ora de uma maneira ou outra a Natureza corrige o excesso de carga, tanto através de epidemias, de catástrofes ambientais, de crises, etc. São as chamadas forças malthusianas, o primeiro que teve o discernimento de abordar a questão.

It's all Ecology - Hillary, vê lá se corriges a deixa do Bill. Podes omitir o "stupids".

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:50 PM

The Portuguese diamond: a fatal blue stone

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:52 PM

tlim?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:53 PM

Soldier blue ou Blue soldier, já não me lembro.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 01:17 PM

Charlotte Rampling?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 01:19 PM

Esta é para o «pyrenaica» :
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=174805&idselect=181&idCanal=181&p=0

Publicado por: asdrubal às setembro 19, 2005 01:27 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:50 PM

Malthus estava enganado, como se demonstrou nas décadas seguintes. O neo-malthusianos também estão enganados. Até porque o desenvolvimento faz baixar a taxa de natalidade.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 01:40 PM

Essa Eduarda Napoleão é uma cretina que só causou problemas na CML. O Santana, pelo que já dizia dela ainda antes de ir para o Governo, deve ter-se arrependido e muito de a ter incluido na lista

Publicado por: V Forte às setembro 19, 2005 01:45 PM

pyrenaica às setembro 19, 2005 12:07 AM
"a Revolução Digital" em curso,,, eheheheh
já tem um ideólogo tuga - o camarada Penim Redondo - um comunista que é colaborador da IBM, com ensaios publicados e colóquios realizados nos States.
O último publicado em livro chama-se "Do Capitalismo ao Digitalismo",
O livro está acessivel no forum "DoteCome", tens o link lá no meu estaminé.
Pretende fazer uma análise marxista incorporando a jusante na teoria de Marx,,,o antivalor do Consumo!

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 01:46 PM

V Forte às setembro 19, 2005 01:45 PM
não digas isso que é chato,,, a m`lher gasta uma fortuna em cabeleireiro

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 01:48 PM

Eh pá esses gajos andam todos com insónias.

Malthus estava enganado e não estava. Tem que ser contextualizado. Ele foi o primeiro a colocar o problema em termos de modelação que eu conheça. Postulou o crescimento em progressão geométrica para a população e o crescimento alimentar linear e tirou conclusões que ninguém ainda tinha alertado.

Obviamente que a tecnologia cresceu de uma forma não linear e portanto isso complexificou o problema. Mas a Malthus devemos a percepção das forças malthusianas.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 01:51 PM

xatoo ajuda-me lá, agora deu-me para reviver paixões antigas: qual era o nome da rapariga do soldado azul?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 01:55 PM

acho que ando a fazer um backup ;-)

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 01:57 PM

Pois

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 02:00 PM

Candice Bergen.
A que muitos anos depois fez aquela série Murphy (acho que se chamava assim)

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 02:02 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 01:51 PM

Malthus postulou que quanto mais recursos estivessem disponíveis mais a população cresceria. A evolução demográfica europeia, independentemente da evolução tecnológica, refuta esse postulado. À medida que a riqueza disponível aumenta, assim aumenta tembém o egoísmo dos indivíduos, levando a menores taxas de crescimento populacional.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 02:09 PM

pyrenaica às setembro 19, 2005 01:55 PM
quem? a actriz?, era a Candice Bergen
a personagem não me lembra.

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 02:09 PM

Obrigado! Então onde é que eu fui buscar esta Charlotte Rampling?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 02:15 PM

adaptando a frase do Pedro Oliveira:
"À medida que a riqueza disponível aumenta,em "recursos humanos na Ásia" assim aumenta também o egoísmo dos indivíduos no eixo Atlântico, que não querem ficar mais pobres pelo facto da Europa ter envelhecido"
Rumsfeld D

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 02:16 PM

pyrenaica às setembro 19, 2005 02:15 PM
a Charlotte Rampling? não sei.
faz tempo que não ajudo gajas a apanhar mamas do chão

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 02:18 PM

corujinha olha-me este: ganda capicua Schroeder: 222 lugares no parlamento. oda-se é dhomem!

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 02:19 PM

Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 02:09 PM

Essa de atribuir a queda da natalidade em sociedades ricas ao maior egoísmo dos indivíduos, é uma explicação muito pouco economicista e muito pouco liberal. Há explicações mais racionais, que não apelam a critérios subjetivos como sejam o de saber se uma pessoa é muito ou pouco egoísta.

Por exemplo: Numa sociedade pobre, um filho é uma riqueza; não precisa de ser educado, começa a trabalhar aos 6 anos de idade (em trabalhos simples), e aos 10 anos de idade já ganha mais dinheiro do que aquele que dispende aos pais. Numa sociedade rica, pelo contrário, um filho é uma despesa: só começa a trabalhar aos 20 anos, e gasta bué de massa em educação até chegar a esse ponto.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 19, 2005 02:22 PM

Estes andam giros: Malthus e capicuas...

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 02:23 PM

Luís Lavoura às setembro 19, 2005 02:22 PM

Se isso é uma explicação racional, vou ali e já venho.
Nas sociedades «ricas» do Norte da Europa os filhos têm educação gratuita, começam a trabalhar quando entram na Universidade (ou mesmo antes) para pagarem despesas pessoais e largam a casa dos pais antes dos 20 anos.
Em contrapartida, o que é que se passa na sociedade portuguesa, que, parece não restarem dúvidas, é uma sociedade «pobre»?

Publicado por: (M) às setembro 19, 2005 03:02 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 02:15 PM

Foi buscá-la a:

http://www.imdb.com/title/tt0071910/

mas aposto que nesse ano não tinha idade para filmes de 18 anos, mas agora pelo menos revela bom gosto.

Publicado por: carlos alberto às setembro 19, 2005 03:15 PM

Como é que o Luís Lavoura (setembro 19, 2005 02:22 PM) não percebe as contradições de raciocínio que faz no mesmo texto:

1-atribuir a queda da natalidade em sociedades ricas ao maior egoísmo dos indivíduos, é uma explicação muito pouco economicista e muito pouco liberal. Há explicações mais racionais
2 - Numa sociedade rica, pelo contrário, um filho é uma despesa: só começa a trabalhar aos 20 anos, e gasta bué de massa em educação até chegar a esse ponto
Então isto não é egoísmo?

Publicado por: David às setembro 19, 2005 03:31 PM

Não estou a criticar os egoístas. Cada um sabe de si. Só estou a chamar as coisas pelos nomes. As pessoas podem dizer o que quiserem, mas a verdade é que, salvo raras excepções, não têm filhos porque isso diminuí o rendimento disponível para o lazer. É uma atitude que é perfeitamente aceitável, afinal o egoísmo não é proibido por lei, nem é imoral.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 03:50 PM

carlos alberto às setembro 19, 2005 03:15 PM

Obrigado. Acho que foi o infidelities em 1983 mas ainda tenho de dormir sobre isso. Mas ficou muito tia, não?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 03:54 PM

Claro:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=192890

PS o Português vale para aí 10 vezes mais

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 03:57 PM

Não!, na minha pouco modesta opinião.
Confira em

http://www.cigarglamour.com/modules.php?set_albumName=Rampling_Charlotte-Pipe&op=modload&name=gallery&file=index&include=view_album.php

onde a pode ver a fazer coisas que antigamente as meninas bem não faziam.

Publicado por: carlos alberto às setembro 19, 2005 03:57 PM

Para competir com a China, a Europa só precisa de fazer duas reformas:
1 - Reduzir os salários dos trabalhadores a uma tijela de arroz diária.
2 - Pôr toda a gente a falar chinês.

O resto vem por acréscimo.

Publicado por: Senaqueribe às setembro 19, 2005 03:59 PM

Publicado por: Senaqueribe às setembro 19, 2005 03:59 PM

Aprender chinês pode ser importante no futuro próximo.

Em relação a comer apenas uma tigela de arroz por dia, isso não resultou na China. Nas zonas mais desenvolvidas, aquelas que realmente produzem e assustam o mundo, as refeições são bem melhores que isso.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 04:14 PM

"O espectro da concorrência chinesa e do modelo (a)social chinês. É um temor razoável. Para o combater a Europa tem que aumentar a sua competitividade e adequar o seu modelo social para sustentar essa competitividade."

E como é que a Joana sugere que isso se faça? Se a competência técnica e científica dos chineses cresce a alta velocidade, sem que os salários cresçam ao mesmo ritmo, como é que a Europa se vai manter competitiva? Os chineses vão produzir cada vez mais e melhor, sempre com custos inferiores aos nossos. Num ambiente liberal e globalizado como evitar o colapso económico sem adoptar o modelo chinês de produção (muitas horas de trabalho com baixos salários)? Só uma política proteccionista à escala continental poderia resultar. Mas isso vai contra a estúpida bíblia neo-liberal, logo...

Publicado por: Albatroz às setembro 19, 2005 04:18 PM

Ter apenas um filho ou dois não se explica apenas pelo egoismo. Há vários factos que ajudam:

- Disseminação de contraceptivos;

- Uma mulher que trabalhe dificilmente poderá ter mais de 2 filhos, até chegar a uma idade demasiado "alta";

- Quem estuda até tarde não se quer meter logo em fraldas quando sofreu tantas privações até começar a trabalhar (o pessoal dos blogs como é endinheirado não percebe isto);

- Cada filho, por razões de prestígio social, tem afecto a si uma data de rituais (festinhas, batizados, etc.) que tiram energia aos pais para lhes darem muitos irmãos;

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 04:21 PM

"(...) estúpida bíblia neo-liberal"

Esta frase, sim, é bem estúpida.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 04:22 PM

A bíblia neo-liberal é estúpida porque não responde aos problemas aqui colocados. Serve uma minoria (pelo menos no curto prazo), mas isso não interessa à comunidade no seu todo. E se a bíblia não é estúpida como é que Mário acha que ela responde ao problema colocado pela Joana?

Publicado por: Albatroz às setembro 19, 2005 04:26 PM

Mas aquestão da taxa de natalidade terá de ser respondida pelas mulheres. São elas que decidem tudo (e não só neste campo...)

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 04:27 PM

pyrenaica: e se em vez das capicuas, jogassemos à bisca?

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 04:28 PM

Desculpem a minha ignorância: A bíblia neo-liberal também é de autor desconhecido?

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 04:30 PM

Publicado por: Albatroz às setembro 19, 2005 04:26 PM

Limita-se a utilizar uma falácia argumentativa, aliás, várias, parabéns. Cita um documento que não existe e ideias que nunca ninguém teve.

Apenas os incautos podem achar que o crescimento chinês não terá efeitos nesta Europa cansada.

O seu proteccionismo é que só serve a alguns. A invasão chinesa tem ajudado todos um pouco, aliviando as bolsas. É claro que se perdermos empregos a rodos o balanço final poderá ser negativo. Mas o que os ideológos do estatismo querem esconder é que o proteccionismo ao invés de ser a solução para algo poderá ainda piorar a situação.

Você fala de bíblias porque sonha com um mundo em que cada problema tem uma solução. Desengane-se, a realidade não é assim, e encolhermo-nos nunca foi boa solução.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 04:34 PM

Obrigadão, Carlos Alberto, foram essas cenas, já nem sei onde...

Agora neste backup ainda estou com uma mais difícil - eu amei mmesmo essa mulher e já não me lembro do nome. Só me lembro que fui ver o filme no Castil e era sobre um casal que calha que no mesmo dia, cada um tem um caso, e percebem depois, etc.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 04:34 PM

O proteccionismo constitui logo um castração mental. A Europa não é um continente exportador por acaso. Vários paises europeus têm ligações fortes com outros continentes. A Europa conseguiu ser um modelo para o mundo, mas depois não consegue jogar o jogo que ela própria inventou (é como os ingleses com o futebol).

O proteccionismo é xenófobo, digam o que disserem. Uma Europa fechado só conseguirá acumular tensões que facilmente despoletarão em guerra (é sempre assim quando há muitos ideais pacifistas).

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 04:38 PM

Tu queres é os brincos corujinha que eu sei... Olha que bom, soube hoje que uma das minhas namoriscadas tinha arranjado namorado este fds e os meus cartões respiraram de alívio.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 04:42 PM

A luz é a verdade.
A luz é a solução.
Quem não vota na luz, é burro.
Eu vi a luz (depois fiquei a ver umas pintas às cores).
A luz resolve-te o problema.
À esquerda da luz, está o marxismo, o estatismo, o igualitarismo, toda a merda(ismo).
Abraçai a luz; não tenhais medo.
A Europa precisa da luz.
A Alemanha teve medo da luz.

Frases retiradas de "A luz é fod..a".

PS: Se não gostarem da luz, experimentem apagá-la...

Publicado por: Consultor às setembro 19, 2005 04:50 PM

Não sabia que a IURD tinha aderido ao liberalismo

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 04:54 PM

Se aderiu está no papo

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 04:56 PM

Hoje somos muitos, amanhã somos milhões

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 04:57 PM

Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 03:50 PM

"As pessoas [...] não têm filhos porque isso diminuí o rendimento disponível para o lazer."

!!! Não têm rendimento disponível, ponto. Muitas pessoas na nossa sociedade, e nas sociedades ditas "ricas", não têm filhos porque sabem que não teriam dinheiro para os educar. Não se trata de lazer: muitas pessoas, coitadas, não têm dinheiro para lazer.

Conheço diversas mulheres que gostariam de ter filhos e, estando já nos 35, sabem que não terão muito mais tempo para os ter. Não os têm porque, apesar de trabalharem aduamente, mal têm dinheiro para elas mesmas comerem, quanto mais para educarem uma criança.

Lazer? Só têm lazer gratuito.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 19, 2005 04:58 PM

Numa sociedade pobre, as crianças não precisam de ser educadas, ou então a pouca educação de que precisam é fornecida gratuitamente pelo Estado (e pelos sistemas de apoio social comunitário). E começam a trabalhar cedo, a trazer dinheiro para casa cedo.

Na nossa sociedade, quem quer ter um filho tem logo que pagar a creche para ele. Há muita gente que não pode contar com avós e tios para ajudar a tomar conta da criança! Mais as fraldas, mais as papas cerelac, etc. Muito boa gente pura e simplesmente não tem disponibilidade financeira para essas coisas. Além de se encontrar numa situação profissional de tal forma instável que não sabe por quanto tempo sequer terá disponibilidade financeira para comer.

É esta a realidade das nossas sociedades ricas.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 19, 2005 05:03 PM

O problema é que a Europa não pode competir com uma potência económica onde a ESCRAVATURA é permitida.

"Adaptarmos o nosso modelo social para sermos competitivos" (isto é: permitirmos a escravatura na Europa) não parece ser a melhor resposta.

O proteccionismo pode ser a única solução razoável. Condicioná-lo às condições de trabalho na China seria a melhor solução.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:06 PM

É esta a realidade das nossas sociedades ricas.

Levava-te muito mais a sério, Luís, se conseguisses falar apenas por ti em vez de falar por toda a gente. Assim, só posso ficar a pensar que és um totalitário frustrado: para ti só existe uma forma correcta de pensar, uma forma correcta de viver,uma visão correcta do mundo e são todas tuas. Fica lá na tua, que eu fico na minha...

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 05:10 PM

O envelhecimento da população é algo de BOM.

Se a taxa de natalidade igualar a taxa de mortalidade (situação estável) a população é mais envelhecida quanto maior for a esperança média de vida.

Espero que não considerem preferível uma esperança média de vida reduzida.
Assim sendo, uma sociedade demograficamente estável e humanamente desenvolvida (com elevada esperança média de vida) TEM DE SER ENVELHECIDA.

Claro que isso é "caro", mas é bom sinal que as sociedades "paguem" esse custo.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:12 PM

Se eu colocasse aqui um anúncio que dissesse que se davam 5 mil euros ao defensor do neo-liberalismo que fosse capaz de desenvolver um argumento sólido a favor do proteccionismo à escala continental, num instantinho eles saberiam lá chegar só para ganhar a grana... Como tenho a certeza de que têm miolos para lá chegar, calculo que o que lhes falta é o incentivo...

Publicado por: Albatroz às setembro 19, 2005 05:12 PM

A Europa para sobreviver precisa do comércio. É mesmo a unidade politico-económica (juntamente com o Japão) que mais precisa do comércio.
O proteccionismo é absurdo. Vêem algum dirigente europeu, excepto na extrema-direita ou extrema-esquerda a defendê-lo?

Publicado por: AJ Nunes às setembro 19, 2005 05:14 PM

Convém lembrar os alienados que, quando se fala a nível mundial, e se dividem os países em desenvolvidos e subdesenvolvidos, PORTUGAL É UM PAÍS DESENVOLVIDO.

Se colocarmos por ordem de "desenvolvimento humano", os cerca de 200 estados, Portugal surge nos 30 primeiros lugares.
Se usarmos o critério mais objectivo (mas mais questionável) de PIB per capita, Portugal também estará nos primeiros lugares (embora um pouco mais abaixo).
Se ordenarmos a população, a população portuguesa "média" vive aima de 75% da humanidade.

Acordem para a vida: podemos ser dos menos desenvolvidos da Europa (e nalguns aspectos não somos), mas somos, SEM DÚVIDA, um país desenvolvido.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:18 PM

AJ Nunes:

O comércio sem proteccionismo é excelente, entre partes nas quais a escravatura não seja permitida.

Até agora existiam várias "barreiras" em relação ao comércio entre a Europa e a China. Levantá-las será uma oportunidade a aproveitar??

Se a Europa precisar de "adpatar o seu modelo social para poder competir com a China" (ou seja: permitir a ESCRAVATURA que lá existe) então a resposta é NÃO.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:23 PM

Essa conclusão é absurda. Uma coisa é adaptar o modelo social para evitar desperdícios, desincentivar o desemprego, flexibilizar os contratos de trabalho e diminuir o peso do Estado.
Outra coisa é a escravatura.
Veja o exemplo do Japão que votou sem medo no liberalismo económico.

Publicado por: soromenho às setembro 19, 2005 05:27 PM

Mas a Europa já compete com a China. Por isso é que há as deslocalizações.

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 05:28 PM

tua?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 05:29 PM

Como ninguém no seu perfeito juízo é contra "adaptar o modelo social para evitar desperdícios, desincentivar o desemprego", é óbvio que a tal não me referia.

Por isso falei na China e não no Japão.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:31 PM

Nem vale a pena a Europa tentar isolar-se. Ela já está isolada. Enquanto os europeus brincaram ao anti-americanismo o mundo redefiniu-se.

Já ninguém conta com a Europa para nada de importante. A Europa é o avozinho que se tem em casa a um canto à espera que ele morra.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 05:31 PM

eu então gosto bué de deslocalizar-me

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 05:31 PM

O grande problema é que cerca de 20% da humanidade a trabalharem podem ser suficientes para satisfazer, em termos de recursos, bens, lazer, etc, os 100% da humanidade.

Se não existir regulamentação algures que impeça as empresas de contratar mão-de-obra por um número máximo de horas semanais, isso resultará em escravatura da esmagadora maioria da população.

Se existir essa regulamentação, a tecnologia que permite esta desproporção (20% para 100%) será excelente por permitir tanto tempo livre a cada ser humano.

Publicado por: Visionário às setembro 19, 2005 05:37 PM

Também acho, podemos andar tod@s a namoriscar e fazer coisas.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 05:40 PM

"Nem vale a pena a Europa tentar isolar-se. Ela já está isolada. Enquanto os europeus brincaram ao anti-americanismo o mundo redefiniu-se."

Que disparate! Quando o anti-americanismo floresceu no mundo devido à "aventura iraquiana", uma posição europeia mais céptica face aos EUA só serve os interesses diplomáticos europeus face aos restantes países (incluindo a China!!).

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:41 PM

Publicado por: Visionário às setembro 19, 2005 05:37 PM

O grande problema são os 80% que não trabalham.

A regulamentação de que fala é a solução que deixa todos pobres por igual.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 05:42 PM

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 05:31 PM

A Europa é o avozinho que se tem em casa a um canto à espera que ele morra.

Exactamente. Ninguém liga ao que diz, mas concorda-se por respeito, e como tem poupanças é sempre bom para assinar uns cheques. Também é impecável para dar umas explicações de matemática ou até de ciências, mas é só. Aliás, tal como os velhos a Europa não está muito preocupada com o futuro. Basta que não aconteça nada de catastrófico até morrer de vez...

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 05:48 PM

Mário:

Isso não é argumento, não é nada.
Se a regulamentação for má gerida, sim.
Se for bem gerida, não necessariamente.

Se a regulamentação for sucessivamente "extinta", a civilização seria insustentável.
cerca 80% de desemprego, miséria, etc... nunca chegaria a acontecer, porque devastadoras guerras surgiriam muito antes das coisas chegarem a esse ponto.

Publicado por: Visionário às setembro 19, 2005 05:49 PM

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:41 PM

Que disparate! Quando o anti-americanismo floresceu no mundo devido à "aventura iraquiana", uma posição europeia mais céptica face aos EUA só serve os interesses diplomáticos europeus face aos restantes países (incluindo a China!!).

Claro, ver o ocidente desunido deve deixar os chineses todos borrados de medo!

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 05:49 PM

Com a Joana felizmente é que não é preciso preocuparmo-nos. Foi muito esperta a escolher o Semiramis. Assim quando a coisa der para o torto, em vez de dar luta ao Nínias retira-se e deixa-o com o legado, e depois fica na lenda de que voou até ao céu, feita pomba.

Agora eu não sabia que era uma dinossaura.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 05:52 PM

Pedro Oliveira:

Diplomacia, ao contrário daquilo que os neocons pensam, não se limita a atemorizar os outros...

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:53 PM

Não se zanguém nem gritem, para não acordar o avôzinho.

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 05:54 PM

Uma dinossaura feita pomba que voa?
Em que cinema viste isso?
No Parque Jurássico XV?

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 05:56 PM

Vem na Scientific American.

Boa:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 05:58 PM

Eh pá, mais aberto que isto não há, parece um aeroporto:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1233211&idCanal=16

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 06:01 PM

"Que disparate! Quando o anti-americanismo floresceu no mundo devido à "aventura iraquiana", uma posição europeia mais céptica face aos EUA só serve os interesses diplomáticos europeus face aos restantes países (incluindo a China!!)."

Vejamos: A Índia está cada vez mais próxima dos EUA: exercícios militares, cooperação nuclear e a Airbus teve uma crise de nervos porque compraram Boeing . O novo líder da oposição Japonês (oposição ao já pro americano Koizumi) diz que se deve mudar a constituião para que as Forças Armadas Japoneses poderem combater ao lado dos EUA.
Singapura e Coreia do Sul compram caças aos EUA contra os modelos Europeus (note-se que os EUA costumam colocar muito mais restrições políticas ao seu uso do que os Europeus). Musharraf e os Emiratos fazem aberturas diplomáticas a Israel e a Sharon. Protestos dos extremistas nas ruas do Paquistão não chegam a mais de umas centenas.

O que está em causa para a Velha Europa: Credibilidade.

Os EUA são levados a sério mesmo que em alguns casos os países discordem deles. Todos concordam nominalmente com o palavreado(em muitos casos hipocrita) Europeu mas ninguém a leva a sério. Não admira, tudo que seja mais do que palavras não entra na psique da Europa de Bruxelas.

Isto já era previsivel. A atitude da Europa(França Alemanha e jornalistas) em relação ao Iraque foi uma das mais mais grave asneiras do Pós- Segunda Guerra: Ao não intervirem: deixaram que se os EUA perdessem quem mais sofreria era a própria Europa se os EUA ganhassem todos os créditos seriam para os EUA.

Publicado por: lucklucky às setembro 19, 2005 06:09 PM

LuckyLucky:

"Vejamos: A Índia está cada vez mais próxima dos EUA: exercícios militares, cooperação nuclear e a Airbus teve uma crise de nervos porque compraram Boeing "

Ah! Se as vendas da Boeing/Airbus são um bom indício da questão diplomática Europa vs EUA, o facto da Airbus ter recentemente ultrapassado a Boing é eloquoente.

"O novo líder da oposição Japonês (oposição ao já pro americano Koizumi) diz que se deve mudar a constituião para que as Forças Armadas Japoneses poderem combater ao lado dos EUA."

Ah! Se os países que têm "entrado" no Iraque e "saído" do Iraque são um barómetro do apoio internacional aos EUA, veja bem o balanço e tire as suas conclusões...

"Protestos dos extremistas nas ruas do Paquistão não chegam a mais de umas centenas."

Ainda bem! O extremismo é lamentável.
Mas parece que em todos os países islâmicos o anti-americanismo tem florescido recentemente. É ver os dados e factos concretos. Mais um argumento que sustenta a tese que afirmei.

É engraçado ter seleccionado um conjunto de factos avulsos que, vistos os critérios que de acordo com os quais tira conclusões, só favorecem a tese que afimei.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 06:22 PM

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:53 PM

Diplomacia, ao contrário daquilo que os neocons pensam, não se limita a atemorizar os outros...

Pois não, também consiste em corrupção, submissão, e lançar os rivais uns contra os outros, que são as alternativas quando não se consegue atemorizar. Aliás, quem está borrado são os europeus, não os chineses ou os americanos.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 19, 2005 06:24 PM

Convém esclarecer que:

extremismo != anti-americanismo != cepticismo face à política norte-americana republicana


!= significa "diferente de"

O anti-americanismo tem crescido imenso, de facto. Mas muitas vezes confundem qualquer crítica a esta administração com anti-americanismo, quando tal nem sempre se verifica...

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 06:26 PM

Pyrenaica: é só para te lembrar

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 06:29 PM

pyrenaica às setembro 19, 2005 06:01 PM

Não é bem assim... O jornal do JMFernandes «esquece», convenientemente, que é com «qualquer» excepto com um...
Ou seja, de facto, NÃO É com qualquer.
E isto até nem é notícia. Já se sabia antes das eleições.

Publicado por: (M) às setembro 19, 2005 06:30 PM

Publicado por: Visionário às setembro 19, 2005 05:49 PM

"Se a regulamentação for má gerida, sim.
Se for bem gerida, não necessariamente."

A eterna ilusão do controlo. As regulações só são eficazes em ditadura, caso contrário apenas distorcem o sistema, tendo efeitos contrários aos dos objectivos pretendidos.

Além de que é muito cómodo fazer caridade com o dinheiro dos outros. As pessoas têm de ler os textos dos sábios que dizem que a dádiva só tem validade quando é voluntária e anónima.

Os defensores do modelo social fazem exactamente o contrário. Não sao nada anónimos, nem sequer pretendem dar o que é deles.

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 06:30 PM

Pedro Oliveira:

Consiste em tudo isso e muito mais ainda.
Já agora, há gente "borrada" em todo o lado, mas não é apenas o "borranço" que determina os interesses diplomáticos de cada potência.

Essa ladaínha anti-europeia parece esquecer-se que a Alemanha isoladamente exporta mais que os EUA.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 06:30 PM

acho bem

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=192923

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 06:31 PM

As regulações não são só eficazes em ditadura como são um dos caminhos para lá chegar...

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 06:33 PM

Só por uma questão de estatística:

Eu cá sou europeu e não estou borrado.

Publicado por: (M) às setembro 19, 2005 06:33 PM

O facto de que a Alemanha exporta mais que os EUA quer dizer o quê?

Isso não deveria chamar a atenção às pessoas do monumental erro que é o proteccionismo?

Publicado por: Mário às setembro 19, 2005 06:34 PM

Mário:

Sim, sim, são todos uns mauzões que só querem é ditadura.

A Europa regulamenta muito mais que a China o seu mercado laboral, e sabemos que é muito menos democrática!!!
O Chile de Pinochet, quase sem regulemtação, é que era um modelo de democracia.

Mas tudo isso não altera o que disse inicialmente. Sem regulamentação adequada, a desproporção 20%-100% cedo desabaria em devastadoras guerras sangrentas.

Publicado por: Visionário às setembro 19, 2005 06:35 PM

Eu cá sou europeu e estou contente! São todas tuas corujinha, ontem papei um 100 e o caminho do meio aconselha moderação. Coisas da idade. Além de que chorei a rir a ver As cuecas de Freud.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 06:37 PM

Mário:

A Alemanha chegou lá com as barreiras que existiam em relação ao comércio com a China.

A questão é saber até que ponto vale a pena levantá-las: se é uma oportunidade a aproveitar, então ela não nos deve levar a termos de aceitar a ESCRAVATURA que lá existe.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 06:37 PM

pyrenaica?

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 06:44 PM

É para lembrar

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 06:45 PM

Eu também sou europeu.
Serei? A Europa acaba ou não nos Pirinéus?

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 06:46 PM

Kompensam!

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 06:48 PM

A Europa da alta tecnologia precisa do mercado chinês para exportar.
Quem fala em proteccionismo são os atrasados como nós, que só são capazes de produzir aquilo que os chineses produzem e muito mais barato.

Publicado por: Sa Chico às setembro 19, 2005 06:49 PM

Sim, sim, nós os Europeus somos uns atrasados.
Estarmos no topo das listas de desenvolvimento humano é provavelmente um engano. A China é que lá devia estar!

Também devemos ser uns atrasados para não conseguirmos produzir tão barato. O trabalho infantil, a repressão da associação sindical, são tudo ferrametas que nós, os atrasados, não usamos.

Em vez disso limitamos os trabalhadores com legislções de segurança, com 40 horas semanais de trabalho (para que as pessoas tenham UM MÍNIMO de tempo para educarem os filhos, e viverem uma vida razoável).

De facto, com o proteccionismo que tem existido até agora, a Europa tem vivido muito pior que a China!!

Levantar as barreiras, sim! Mas com condições. A ideia é serem eles a acabar com a escravatura, e não nós a instituí-la!

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 06:58 PM

Então o resultado de uma phroneticação. Portugal é macho, as outras são todas fêmeas nem sei bem porquê. O Vaticano também é macho. Como Estado ou País estamos nos dez mais do Mundo, e per capita devemos estar no podium, se não somos os maiores... Bem, também é preciso cuidado a bater a bolinha alto.

O que chateia é que também estamos nos dez mais na dívida, e na dívida per capita se calhar somos os maiores.

Então vamos falar de contas históricas. Que eu saiba se calhar a Alemanha ainda não pagou o correspondente às reparações da 1ª guerra, agora de certeza que a GB não nos pagou o que nos chulou à conta disso. As dívidas históricas não prescrevem lindinha. São karmicas. E com juros.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 07:06 PM

The Portuguese diamond: a fatal blue stone

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 07:09 PM

Tendo em conta os factos:

A China já é o 3º mercado comprador de automóveis;

Entre 1999 e 2002 a posse (por cada 100 chineses):

de TV a cores, passou de 11 para 25.2;
de computadores, passou de 1.9 para 6.8;
de utilizadores da internet, passou de 0.7 para 5.3;
passou de 3.4 para 16 subscritores de telemóveis;
passou de 0.1 para 0.3 automóveis em circulação;
O valor de novas hipotecas para habitação passou de quase zero em 1998 para mais de 140 biliões de dólares em 2003.

Estes números ainda são mais eloquentes se tivermos em consideração que cerca de 60% da população chinesa vive da agricultura em zonas rurais, a industrialização está a ocorrer em zonas urbanas específicas.

Tendo em conta estes factos, custa-me a crer que vivam sob escravatura, é claro que ganham menos à hora e que trabalham mais horas por dia, mas daí chamar-se à sua vida escravatura... acho um exagero. Uma simplificação que aconchega a consciência, mas que não passa de isso... de um estereótipo.

Olhem para Singapura, em busca de pistas sobre como ultrapassar o paradigma do baixo preço.

Publicado por: diogenes às setembro 19, 2005 07:16 PM

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 05:53 PM

Ainda bem que abordou um assunto que hoje mereceu também a análise de EPC que comumgo com vosselências

"" Quando fui fazer a minha experiência diplomática em Paris, alguém me disse: "olhe que a diplomacia é concreta, discreta e secreta". E Julian Freund afirmava que "a sinceridade não é uma virtude pública".""

Depois cita mais doze intelectuais e termina (bem o final é um bocadinho pornográfico e não posso dizê-lo aqui)

Publicado por: carlos alberto às setembro 19, 2005 07:24 PM

Mário às setembro 19, 2005 06:33 PM

Eu venho seguindo a V. conversa e espanto-me com as máximas a que, no "calor" da discussão, por vezes se chega.
O Mário acredita mesmo que possa existir civilização sem regulação? Será V. um anarca?
Toda e qualquer civilização, para florescer, sentiu a necessidade de regular as relações entre os cidadãos, entre as quais, as relações de comércio. Sem regulação é o caos.
No que respita às relações económicas, eu não tenho ilusões (ou, dito de outro modo, tenho esta "ilusão"): não acredito na completa liberalização do mercado. É uma utopia. E é uma utopia, na medida em que não conseguiremos nunca ter um mercado perfeito, com igualdade de condições em todos os países, nem consumidores e produtores perfeitamente informados e com infinitas possibilidades de escolha.

Reconheço, embora, que o proteccionismo e a regulação também têm servido para manter a miséria nos países subdesenvolvidos. Mas não podemos passar do 8 para o 80.

Relativamente à China (como em relação a outras economais emergentes), não temos alternativa a fazer um reajustamento. Temos que nos adaptar e obrigá-los a adaptarem-se. Podemos abrir o espaço europeu, estabelecendo condições à priori.
Um exemplo: quando se pretende exportar para uma cadeia de distribuição americana ou inglesa, por exemplo, recebe-se, previamente a visita de uma equipa de auditores que levam tudo a pente fino. Isto também pode ser feito, relativamente às empresas chinesas que pretendem exportar para a europa. Hostilizar os chineses é que não é o caminho.
Os milhares de milhões de consumidores chineses e indianos ainda hão-de fazer jeito à economia europeia.

Publicado por: Vítor às setembro 19, 2005 07:26 PM

Alguns comentadores deste blogue confundem, com frequência, igualdade com igualitarismo e liberdade com liberalismo. A verdade é que as correntes ideológicas ditas igualitaristas e as liberais, raramente conseguiram implementar na prática, os conceitos que lhe estão associados.

Por mim, prefiro uma sociedade com igualdade de oportunidades e liberdade responsável.

Publicado por: Vítor às setembro 19, 2005 07:39 PM

Olá,

peço ajuda para divulgar o meu blog é novo: http://artecinema.blogspot.com

Podemos trocar links.

Publicado por: Gosto da Net às setembro 19, 2005 07:40 PM

muito, muito jeito, tanto que até nem dá para dizer. Agora acho bem que se ponham a ter menos filhos, lá para Índia, que a China foi o primeiro Estado do Mundo a fazer valer uma concepção da Terra sobre a liberdade, em nome dessa Liberdade futura.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 07:41 PM

A Europa está velha?
Nessa fase, em que já não há clientes que a levem para o reservado, a solução é passar a ser a "gerenta". Recebe os clientes, disciplina as "meninas" e, no fim, fica com uma margem.

Publicado por: Esquerdalhaço às setembro 19, 2005 07:49 PM

por favor!
não decretem o tiro ao escriba Fernandes da Sonae
o homem diverte-nos, e alem disso rege-se pelos critérios yankees de liberdade:
nunca deixa que a Verdade lhe estrague uma boa estória.

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 08:11 PM

Hi,hi, acabei a minha greve à tv! Viram os blacks de Angola perdidos de riso porque na Alemanha ganharam todos? Por isso é que eu gosto de blacks, têm esperto na cabeça, e estamos sempre a rir. E a carinha da Angela, hem?

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 08:18 PM

Olha o cavaco anda com sensações...

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 08:22 PM

Vitor:

O que afirma parece sensato e razoável.
Em primeira análise, concordo.

Publicado por: Alfredo às setembro 19, 2005 08:34 PM

Publicado por: Vítor às setembro 19, 2005 07:26 PM

Caro Vitor, a quantidade de coisas que vovê distorce é tanta que nem sei por onde começar, mas acredito que não o faz propositadamente. Mas indo uma a uma.

"O Mário acredita mesmo que possa existir civilização sem regulação?"

Regular pode significar coisas diferentes. Neste contexto entendo a regulamentação como a tomada de medidas que se fazem para "corrigir" os mercados. Se bem que em alguns casos específicos a regulação seja necessária, em geral os problemas que o mercado provoca são melhor resolvidos pelo próprio mercado, que descobre as melhores soluções. Uns burocrotas que tomam decisões a vulso, mesmo que as tomassem com as melhores das boas vontades, estão muito menos informados que os agentes em si e, logo, a probabilidade de tomar decisões erradas e em grande escala aumenta bastante.

(cont.)

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 08:40 PM

pyrenaica às setembro 19, 2005 08:18 PM
"Angela" em alemão pronuncia-se "Angla" - o padrinho foi premonitório -seria familia de alguem da Blairdalhoca?

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 08:41 PM

sim?

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 08:42 PM

ou não?
catraplim

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 08:42 PM

Como anda para aí tudo crispado, aqui fica uma história de hoje, para desanuviar:

O ministro das Finanças do Iraque denunciou o desaparecimento de mil milhões de dólares (817 milhões de euros) dos cofres do seu ministério destinados à compra de armamento para equipar as forças de segurança.

“É possivelmente um dos maiores roubos da história”, afirmou Ali Allawi, em declarações ao diário britânico “The Independent”, adiantando que o desfalque terá sido feito durante o mandato do Governo provisório, liderado por Iyad Allawi.

“Desapareceram grandes quantias em dinheiro. Ficámos com pouco mais do que sobras”, sublinhou o ministro.
.........................

Uma auditoria ao Ministério da Defesa apresentada em Maio ao primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, adiantava que teriam desaparecido dos cofres estatais 300 milhões de dólares, mas esse valor foi revisto pouco depois para 500 milhões e as últimas informações referem que o valor real será, no mínimo, o dobro.

..................................
Vários responsáveis iraquianos contactados pelo jornal dizem-se surpreendidos pela forma como o roubo foi organizado e estranham que os conselheiros militares norte-americanos destacados para o Ministério da Defesa não tenham detectado as irregularidades.

Contudo, o novo Executivo adianta que o valor total dos desfalques efectuados aos cofres públicos iraquianos durante a vigência do Governo interino, cujos membros foram nomeados pelos EUA, poderá atingir os dois mil milhões de dólares. Até ao momento foram detectados 500 milhões em falta nos ministérios da Electricidade, Transportes e Interior.

Publicado por: (M) às setembro 19, 2005 08:46 PM

Tu morde-las xatoo! Olha que Rita é mais traquinas do que Ofélia...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=192954

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 08:46 PM

Convido os que querem levantar barreiras proteccionistas a consultar a página 16 do relatório

http://www.ventoro.com/Offshore2005ResearchFindings.pdf

A deslocalização em massa para a China é um fenómeno recente, as embresas ocidentais e chinesas não estão preparadas para as exigências, vejam como mais de 50%, ou não ganharam com a mudança ou perderam mesmo.

Publicado por: diogenes às setembro 19, 2005 08:47 PM

"(...) não acredito na completa liberalização do mercado. É uma utopia. E é uma utopia, na medida em que não conseguiremos nunca ter um mercado perfeito, com igualdade de condições em todos os países, nem consumidores e produtores perfeitamente informados e com infinitas possibilidades de escolha."

Mas afinal, o que entende pelas liberalização do mercado? Quase dá a entender que são transações sem qualquer regras ou leis? Ora isso não tem nada a ver com liberalismo, que não prescinde de um estado forte (mas pequeno) que possa assegurar os contratos e que as liberdades individuais não sejam violadas.

O que diz a seguir é muito interessante. Diz não acreditar no mercado perfeito nem na informação perfeita, para simplificar o que disse. mas já vu algum liberal afirmar que isso seria possível? Acredito que já tenho lido muitas coisas de mercenários anti-liberais que acenam com o bicho papão do neoliberalismo a afirmar isso, mas se quer estar bem informado deve ir às melhores fontes e não provar a água envenenada.

A informação é de facto muito importante e uma pequena assimetria entre agentes pode significar resultados bem distintos. Há injustiças? Alguns podem cair em desgraça? Sim, sim. Já viu algum liberal negar isso? So contrário do que pensa, o liberalismo não é uma utopia e nem prevê qualquer mundo ideal, muito menos está centrado nas questões económicas. Quando se diz que o mercado livre conduz em geral às melhores soluções isso não implica que essas soluções sejam necessariamente satisfatórias.

Em geral os políticos não resistem ao ímpeto de fazer algo para corrigir as coisas. Mas o intervencionismo tem as suas consequências, que em geral são comparadas com... nada. Compara-se uma obra pública com... nada. Compara-se a redistribuição da riqueza com... nada. Porque é um exercício intelectual difícil de fazer para o grande público, determinar o custo de oportunidade de cada uma destas operações.

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 08:57 PM

Gosto deste bulício

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 08:57 PM

"Reconheço, embora, que o proteccionismo e a regulação também têm servido para manter a miséria nos países subdesenvolvidos. Mas não podemos passar do 8 para o 80."

A imoralidade do proteccionismo é precisamente essa. O que é a guerra do Iraque comparada com a PAC? Ou com os subsídeos aos produtores de algodão nos EUA? Ou com outros proteccionismos nos países ricos. Reuniões no G8, foruns mundiais, Live8 e outras tretas todas não significam nada contra estes crimes contra a humanidade. A PAC é a última grande vergonha da Europa.

Mas não percebo o que quer dizer passar do 8 para o 80. Se você abrir os mercados agrícolas aos africanos (acabando com a PAC) quem é que perderia a não ser os agricultores franceses que têm recebido subsídeos atrás de subsídeos? Todos os restantes iriam ganhar com melhores produtos e a melhres preços. Para além de que as avultadas somas que são deviadas pela PAC poderiam ser investidas em sectores onde a Europa está atrasada.

Mas o medo é a China, eu sei. Mas o problema aí é psicológico e não político.

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 09:06 PM

"Alguns comentadores deste blogue confundem, com frequência, igualdade com igualitarismo e liberdade com liberalismo. A verdade é que as correntes ideológicas ditas igualitaristas e as liberais, raramente conseguiram implementar na prática, os conceitos que lhe estão associados.

Por mim, prefiro uma sociedade com igualdade de oportunidades e liberdade responsável."

Então você é um liberal e nem sabe. Se começar a filtrar a informação (do género, quem usa a palavra neoliberal não tem qualquer crédito) poderá chegar ao cerne da questão.

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 09:10 PM

Mario às setembro 19, 2005 08:57 PM

Cito o que disse lá para cima:

"O proteccionismo é xenófobo, digam o que disserem."
"As regulações só são eficazes em ditadura, caso contrário apenas distorcem o sistema, tendo efeitos contrários aos dos objectivos pretendidos."

Quando V. diz isto, não pode acusar-me de pensar que estará inclinado para uma economia sem regras. É que um conjunto de regras faz a regulação. Mas V. diz que as regulações só são eficazes em ditadura…
Podemos discutir a extensão da regulação. Mas não aboli-la, como pareciam indicar os seus comentários anteriores.

Eu referi-me ao “calor da discussão”. Agora, as suas respostas ao meu comentário parecem vir já num tom mais morno.
Ainda bem.

Publicado por: Vítor às setembro 19, 2005 09:13 PM

Mario às setembro 19, 2005 09:10 PM

Seria de facto um liberal, não fosse o liberalismo estar representado por pessoas com uma ideia errada do que é o modelo social a seguir e que, com frequência remetem a esquerda moderna para as catacumbas do marxismo. Assim não. A esses não os quero por "compagnons de route".

Já agora, não lhe fica bem dizer:
- que eu distorço as suas palavras mas não o faço propositadamente;
- e que sou um liberal e nem me dei conta do facto.
A não ser que tenha escrito estas coisas sem querer...

Publicado por: Vítor às setembro 19, 2005 09:22 PM

Cuidado, ó infieis.
O Anacleto com uma camisa muito, muito, muito vermelha.
Avante Kamaradas!

Publicado por: carlos alberto às setembro 19, 2005 09:22 PM

Mario às setembro 19, 2005 09:06 PM

O Mário pode discordar dos mal-amados subsídios da PAC. Mas não deve (isto sou eu a opinar, claro) adoptar esse raciocínio linear e dizer que "só" perdem os agricultores franceses. Não podemos do dia para a noite acabar com a agricultura europeia. A questão é muito mais complexa. Para usar um chavão: a auto-suficiência alimentar é, e será cada vez mais, uma questão estratégica.

Por essa ordem de ideias, acabemos com a restante subsidiação, directa ou encapotada, da indútria, comércio, turismo, etc.
Depois queixem-se...

Vou jantar.

Publicado por: Vítor às setembro 19, 2005 09:31 PM

Caro Vitor,

A regulação é como a distribuição de riqueza. Acima de um determinado nível têm efeitos contrários aos pretendidos. Nós estamos bastante acima desse nível. Ainda por cima, a riqueza muitas vezes nem é distribuída para quem mais precisa, mas para quem tem maior capacidade de berrar. Ao contrário de muita esquerda, eu conhci e conheço muitas pessoas pobres, por isso não falo das coisas em abstracto. Eu já vi de perto o que é o modelo social.

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 09:35 PM

" Para usar um chavão: a auto-suficiência alimentar é, e será cada vez mais, uma questão estratégica."

E essa estratégia estar centrada nos solos franceses é acertada?

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 09:38 PM

Envelhecimento da China?
Ora, ora!
Esse problema podem eles resolver em 9 meses.
E ficam com uma China novinha em folha!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 19, 2005 09:39 PM

carlos alberto às setembro 19, 2005 09:22 PM

Acho que fez outro erro de casting, com aquele penteadinho.

Mas meu caro não sei se o vou "picar", espero que não, mas quando foi o casamento do duque de Bragança, a condessa de Estarreja, parece-me, muito engraçada, porta-voz das tias daqui, disse da Maria Cavaco que parecia uma meia de leite com uma carica na cabeça!

Já da Maria Barroso diziam: muito antipática mas ao menos sabe estar.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 09:47 PM

Aquiela coisa do penteadinho dizer que nunca, em caso algum, desiste, parece o outro que nunca se enganava.

Que imprudência o melhor aluno de Portugal em 1973 dizer isso. Ainda lhe acontece alguma.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 09:52 PM

Puf, lá fiquei enjoado de tv outra vez. Vou voltar ao Infante D. Henrique, danado do homem que só consigo ler meia página por noite.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 09:54 PM

"Angela" em alemão pronuncia-se "Anguela" e não "Angla"
O G em alemão é sempre guê.

Publicado por: Diana às setembro 19, 2005 09:58 PM

Eu então sou marxista-liberal politicamente incorrecto, com alguma esperança que a intersecção disto tudo desemboque no vazio que corresponda ao Nirvana. Até lá vou phroneticando

The Portuguese diamond: a fatal blue stone

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 10:00 PM

"Anguela"? Ah então é por isso que estavam lá os blacks de Angola a rir! Isto anda para aí uma hubris de sentido

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 10:02 PM

Tenho boas notícias para os bebedores de cevejolas e já agora para a Joana que em primeira-mão descobriu que são dois países irmãos.
Em 1984 a selecção nacional que ainda não tinha inventado o Senhor Scolari nem o Deco foi até França com quatro-treinadores-quatro e chegou á meia-final só a tendo perdido para, claro está, os franceses.

Portanto lá na Springtime for Gemany (http://www.imdb.com/title/tt0063462/) é simples.
Pegam nos quatro lideres e vão todos para chanceleres.
No nosso caso quase que ia dando resultado.
Pode ser que agora…..

Publicado por: carlos alberto às setembro 19, 2005 10:02 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 09:47 PM

Pudera, com tanto treino em cima do palco e mais algum no foyer, até eu brilhava.

Publicado por: carlos alberto às setembro 19, 2005 10:05 PM

A primeira sílaba é a acentuada:
Ânguela

Publicado por: Diana às setembro 19, 2005 10:16 PM

É exactamente como o nome português, excepto que em vez do som "j" é o som "gu"

Publicado por: Diana às setembro 19, 2005 10:17 PM

bom
Diana às setembro 19, 2005 10:17 PM
com essa pronuncia de "Ân´gula" a dona Merrrkel parece que tem nome de isco prá pesca
resta saber, é à pesca de quê,,,
quem é o fornecedor do isco já nós desconfiamos,,,

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 10:50 PM

Eu a tentar ter um debate sério e esta gente vem para aqui falar banalidades. Incrível. Onde está o censor deste chat?

Publicado por: Mario às setembro 19, 2005 10:51 PM

Fui bem sucedido em por ordem casa :)

(daqui a pouco a Joana ainda me bloqueia o acesso devido ao meu marcado pendor fascista.)

Publicado por: Mario às setembro 20, 2005 12:10 AM

pyrenaica às setembro 19, 2005 09:47 PM

Não sei quando está a falar a sério e quando está a brincar...

"a condessa de Estarreja"

Engraçado, a versão da história que tenho na minha cabeça contou-me que a origem do nome Estarreja vem de (Esta régia) terra, fruto duma decisão em tribunal em favor dos habitantes e em desfavor do mosteiro de Lamego que reclamava as terras como seu feudo. Ou seja Estarreja, tal como o Porto, nunca terão pertencido a nobres. Ao lado de Estarreja está Salreu essa teve o seu visconde e o vinho.

Publicado por: diogenes às setembro 20, 2005 07:59 AM

Diógenes, os condes de Estarreja reclamam-se desse título, o conde João era até há pouco da anterior direcção do ACP, e a condessa, a Concha, que é muito divertida, também. Agora lá se o título é legítimo não sei. Na minha família lidei com vários títulos que tinham sido comprados em épocas diferentes, um, por exemplo, estava assinado por D. Maria II, depois da descrição das armas e a seguir ao preço.

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 09:22 AM

Cínica ou Sínica?

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 09:43 AM

Mas Diógenes por exemplo acho que D. Luís foi duque do Porto. Tem que ser visto no tempo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 10:47 AM

Coruja às setembro 20, 2005 09:43 AM

Trocadalho do carilho...

Publicado por: Esquerdalhaço às setembro 20, 2005 11:59 AM

Os Estados Unidos são a grande pátria do liberalismo, o Eldorado dos neo-liberais portugueses, o sol da Terra para tantos dos nossos bloggers. Pois aqui vai um texto com dados estatísticos oficiais, que fará alguns pensar na solidez desse paraíso e da sua doutrina neo-liberal:

"The day after Hurricane Katrina hit, exposing much of the public to the tragic conditions of poverty in America, the Census Bureau quietly released its annual report entitled, “Income, Poverty, and Health Insurance Coverage in the United States.” In some respects, it provided a demonstrable backdrop to the pockets of poverty common to New Orleans and other cities. It also explained why, despite President Bush’s assertion last month that, “Americans have more money in their pockets,” many people aren’t faring as well as they once did.

The report indicates that in 2004 there was no increase in average annual household incomes for black, white, or Hispanic families. In fact, this marks the first time since the Census Bureau began keeping records that household incomes failed to increase for five consecutive years. Since President Bush took office, the average annual household family income has declined by $2,572, approximately 4.8 percent.

Black families had the lowest average income last year, at $30,134. By comparison, the average income for white families was $48,977. The average pretax family income for all racial groups combined was $44,389, which is the lowest it has been since 1997. The South had the lowest average family income in 2004.

Interestingly enough, as the Economic Policy Institute notes in their analysis of the Census Bureau’s report, not all families did poorly last year. Although the portion of the total national income going to the bottom 60 percent of families did not increase last year, the portion going to the wealthiest five percent of families rose by 0.4 percent. And while the average inflation-adjusted family income of middle-class Americans declined by 0.7 percent in 2004, the wealthiest five percent of families enjoyed a 1.7 percent increase.

Earnings also declined last year. This is despite the fact that Americans are working harder. Since 2000, worker output per hour has increased by 15 percent. Yet for men working full-time, their annual incomes declined 2.3 percent in 2004, down to an average of $40,798. This decrease was the largest one-year decline in 14 years for men. Women saw their earnings decrease by 1 percent, with an average income of $31,223, the largest one-year decline for women in nine years.

Women earned only 77 cents for every dollar earned by men last year. Clearly, the gender gap remains real and pervasive. In all major industry sectors, women earned less than men. In the management of companies, women earned 54 cents for every dollar earned by men; 57 cents in finance and industry; and 60 cents in scientific and technical services.

Not surprisingly, the report revealed that poverty increased last year. There were 37 million (12.7 percent) people living in poverty, an increase of 1.1 million people since 2003. This was the fourth consecutive year in which poverty has increased. In fact, since President Bush took office, 5.4 million more people, including 1.4 million children, have found themselves living in poverty.
There were 7.9 million families living below the poverty level in 2004, an increase of 300,000 families since 2003."

Por isso digo e repito que a bíblia neo-liberal é estúpida...

Publicado por: Albatroz às setembro 20, 2005 04:37 PM

Quem quiser ler o relatório original, pode encontrá-lo aqui:

http://www.census.gov/prod/2004pubs/p60-226.pdf

Publicado por: Albatroz às setembro 20, 2005 04:41 PM

A pobreza mede-se relativamente ao PIB de um dado país.
A maioria dos portugueses deve estar abaixo desse limiar de pobreza.

Publicado por: soromenho às setembro 21, 2005 01:09 PM

E o que é isso de bíblia neo-liberal?
Onde se vende?

Publicado por: soromenho às setembro 21, 2005 01:11 PM

Sínico!

Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:40 PM

Sínico!

Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:41 PM

Sínico!

Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:41 PM

Sínico!

Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:42 PM

Sínico!

Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:42 PM

Sínico!

Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:42 PM

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