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junho 10, 2005

A Bula Sousa Tavares partibus Publicus

A mentalidade impregnada de reminiscências religiosas só permite que o espírito crítico se exerça, após se ter precavido das bulas e indulgências suficientes para a dimensão do pecado que se vai cometer. A devoção na penitência cautelar é às vezes tão desmedida que ficamos na dúvida sobre qual é mais grandioso: a devoção ou o pecado. Foi o que aconteceu a Miguel Sousa Tavares.

Hoje, no Público, MST produz-se num artigo “Quem paga a conta?” onde num longo preâmbulo faz uma devota profissão de fé nas virtudes do serviço público, contrapondo-o ao “mundo sinistro do capital sem pátria, sem regras e sem responsabilidades sociais”, um prestimoso serviço que é o “último obstáculo a um capitalismo desumanizado e esquecido de preocupações éticas”, afirmando, com uma devoção que comove até às lágrimas, que conhece “muitos exemplos de empresas ou serviços que outrora eram públicos e agora são privados, funcionando pior e mais caro que anteriormente”.

Após este preâmbulo não restaram quaisquer dúvidas: quem tem que pagar a conta é o “mundo sinistro do capital sem pátria” (bem … se não tem pátria, duvido que o obriguem a pagar qualquer conta, nesta pátria …), o “capitalismo desumanizado”. Não serão certamente as empresas que eram públicas e agora são privadas, pois se passaram a funcionar pior e mais caro, estarão certamente num processo de falência e entregues a uma comissão liquidatária.

Todavia, salvaguardado com esta profissão de fé, MST arremete em seguida contra o sector público, não deixando pedra sobre pedra desse último baluarte contra o “mundo sinistro do capital sem pátria, sem regras e sem responsabilidades sociais”, desse desesperado reduto e “último obstáculo a um capitalismo desumanizado e esquecido de preocupações éticas”. MST esteve os primeiros parágrafos a construir uma muralha inexpugnável contra o “mundo sinistro do capital sem pátria” e utilizou os restantes para a destruir com uma ferocidade e uma pertinácia só comparáveis às das legiões romanas perante Cartago, na última guerra púnica.

Afinal, os funcionários públicos gozam de prerrogativas que cá fora ninguém mais goza: têm horários geralmente mais reduzidos, metem mais baixas do que os outros trabalhadores, recebem muito mais por baixa do que os outros, metem licença quando querem, são promovidos automaticamente sempre com a classificação de excelente, passados 3 ou 4 anos na mesma categoria, reformam-se mais cedo e têm pensões percentualmente maiores … e alguns sectores gozam ainda de regimes de excepção e estatutos especiais dentro deste regime privilegiado, etc., e conclui: Esqueçam, portanto tudo o que imaginavam sobre vocações, dedicação ao trabalho, orgulho profissional. Parece que quem trabalha para o Estado, a violência é tamanha … que o único desejo legítimo é passar à reforma quanto mais cedo melhor.

Este artigo deixou-me profundamente abalada. Como é que com gente sem “vocações, dedicação ao trabalho, orgulho profissional”, cuja única aspiração é “passar à reforma quanto mais cedo melhor” vamos resistir ao “mundo sinistro do capital sem pátria, sem regras e sem responsabilidades sociais”?

Hoje, MST deixou-nos a todos indefesos perante o “mundo sinistro do capital sem pátria”. Construiu um arrimo paterno no preâmbulo e depois fez-nos desesperadamente órfãos.

MST excedeu-se na bula “cautelar”, excedeu-se no pecado, ou excedeu-se me ambos.

É o que acontece quando exercemos a nossa análise crítica, racional, sobre algo relativamente ao qual temos uma fé ancestral e um temor bíblico.

Publicado por Joana às junho 10, 2005 04:57 PM

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Comentários

O Sousa Tavares é um desbocado. Exagera sempre. Tem que se lhe dar o desconto devido

Publicado por: David às junho 10, 2005 08:00 PM

É preciso perceber uma coisa.

Miguel Sousa Tavares não gosta, mas é que não gosta mesmo nada de Santa Ana Lopes.
Segundo dizem para aí, eram parceiros num negócio que correu mal, o que não admira porque não se conhece nenhuma actividade empresarial positiva a qualquer deles, e o Outro safou-se melhor do que este.

Assim sendo, quem quer que tivesse substituído o Outro, iria ser incensado na praça pública, mesmo que por sorteio nos calhasse quem calhou.
Convenhamos que é uma tarefa digna de um Hércules.

Quase que a consegue fazer tão bem quanto EPC que na última crónica a defender a exposição pública da privada vida de Manuel, O Monumento e o Filho de Ambos, consegue arrancar lágrimas ás pedrinhas.

Publicado por: carlos alberto às junho 10, 2005 08:44 PM

Esse gajo atira em todas as direcções. É um destravado em tudo o que se mete. Quando acerta é brilhante.
Mas é muito exagerado.

Publicado por: Valente às junho 10, 2005 09:22 PM

O miguel...por vezes parece um animal ferido...parece que espuma raiva..
eu acho que ele odeia o mundo que o rodeia..odeia os politicos... e por isso é assim ..mas prefiro de lond«ge ouvi-lo a escutar op marcelo

Publicado por: carlos barros às junho 10, 2005 09:35 PM

O ódio contra o ex-chefe, segundo ouvi dizer (e vivo na província) resulta do facto do ex-chefe lhe ter roído a corda, depois de o ter convidado para nº 2 na candiadtura à Câmara de Sodoma. Embora me sinta mais confortado com o espírito puritano e liberal anglo-saxónico, certamente que é preferível viver na Suécia do que em Portugal. penso que a Joana também trocava.

Publicado por: Miguel Sousa e Tavares-Pobre- às junho 10, 2005 11:24 PM


A Política de merda

Assalto na praia de Carcavelos hoje dia de Portugal !!!

Mais de 300 Jovens, não se preocuparam com a presença de 4 militares da PM na Praia, e desataram a assaltar e a agredir quem se encontrava na praia, pelas 15 horas, em plena luz solar !!!

O que significa isto ?

Significa o que Karl Marx dizia:
Quem nada tem a perder, vai à luta !

Mesmo que neste caso não seja a melhor luta, não deixa de ser a melhor do ponto de vista do assaltante:
- Assaltar gente inofensiva, gente pacata, gente desprevenida !

Mas...Não se pode deixar de refectir, sobre as deficientes condições destes pequenos assaltantes, que na sua maioria, ainda não têm 16 anos.

Queria aqui, apenas deixar mais uma "deixa" às políticas que tentam marginalizar um estracto da população, que não é de desprezar.

Em Resumo Senhores Liberais, de tanto ganhardes, haveis de ter que o investir em:
- Grades
- Muros de 10 metros
- Polícias
- Seguranças
- E comprimidos para conseguirem dormir e aliviar vossas Consciências !!!

É este o caminho que haveis traçado !!!

Publicado por: Templário às junho 10, 2005 11:32 PM


Condomínios privados !!!

Os condomínios privados de hoje, são as Vilas do tempo dos Romanos !
Terão de nos próximos tempos de fazer umas obras, tipo as da Penitenciária de Lisboa... devem assim, contruir muros de 10 metros, colocar grades em todas as janelas e contratarem seguranças pró condomínio, seguranças para levarem os meninos à escola, seguranças para levarem os Liberais pró trabalho, e assim... seremos finalmente felizes !!!

ahhhh e não podem voltar à praia como no século XX... que saudades...

Publicado por: Templário às junho 10, 2005 11:47 PM

Quem vai a banhos a Carcavelos é normalmente "fatela", não tem nada, ou quase nada "pra gamar", daí a pouca credibilidade que os "police-men" atribuem à segurança da zona.
Estivessem lá uns quantos "liberais" recheados, e veriamos a quantidade de "paisas" a vigiar.

Publicado por: E.Oliveira às junho 10, 2005 11:53 PM

Um dia trágico: pobres roubam aos pobres.
Não me parece que miúdos de 12 a20 anos estejam numa revolta de luta de classes. Uns são mandados por outros e o dinheiro é para droga

Publicado por: V Forte às junho 11, 2005 12:34 AM

V Forte às junho 11, 2005 12:34 AM

E o que é uma revolta de luta de classes ?

Acaso os "meninos bem" necessitam de arriscar, para terem o que desejam ?

O Problema meu caro V.Forte, é que os meninos pobres de hoje, já perferem arriscar a prisão ou a própria vida, para terem o que os meninos ricos têm !
E neste caso... toda a sociedade fica em risco !
Os tempos de hoje, já não são os tempos de ontem !

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 12:53 AM

preferem !!!

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 12:53 AM

O Problema V. Forte....é que no século XX, quando os marginais assaltavam um banco, ficavam ricos, e hoje levam 1.500 euros com sorte, há uns aí de mota que já fizeram uns 3 ou 4 assaltos a bancos.

E como quem tem o papel, consegue segurança reforçada, resta apenas a população indefesa, e se deseja desviar a conversa que é para a droga, ok, mas quando for assaltado, tanto lhe dá que seja para eles comerem o pequeno almoço ou para a droga.

Ou seja Esta Situação foi criada e só irá piorar nos próximos tempos, o que se passou hoje é demasiado grave, pois foi a 1ª vez na Europa !

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 01:01 AM

Na Europa!!??

Portugal já não é o último país da Europa. Passou a ser o primeiro do Norte de África.

Publicado por: (M) às junho 11, 2005 02:46 AM

A prova de que isto é um país do Norte de África é que Joana toma a sério o que Miguel Sousa Tavares escreve e José Manuel Fernandes vem beber a este blog algumas ideias que aplica nos seus obtusos editoriais...

Publicado por: (M) às junho 11, 2005 02:50 AM

Analisando as noticias veiculadas na Net pelos principais jornais diarios, apraz-me registar com verdadeira admiracao, a forma politicamente (e etnicamente) correcta de se referirem aos cerca de 500 trombadinhas energumenos que assaltaram milhares de banhistas desprevenidos, como sendo simplesmente individuos e pessoas. Seria horrorosamente racista mencionar que eram TODOS marginais negros, muitos deles armados ! Assim como so faltou dizer, quando mencionam que este tipo de ARRASTAO e comum nas praias de Copacabana, no Brasil, que esta accao foi organizada por negros brasileiros de passagem em Portugal, que ensinaram as suas tecnicas aos seus colegas de etnia africana oriundos das antigas colonias portuguesas...

Publicado por: Alkayross às junho 11, 2005 02:50 AM

Alkayross às junho 11, 2005 02:50 AM

Eu sempre soube que eram negros, mas a questão como eu a analiso, não interessa para o caso, poderia apenas dizer que são descamisados !

A questão é que desde há 3 anos para cá, não páram os índices de criminalidade de todo o género:
- Assaltos a bancos que já não existiam há anos.
- assaltos nos estacionamentos de hipermercados, sobretudo a quem tem carros topo de gama.
- assaltos na rua, malas de sra, miúdos que vão prá escola, etc.

Tudo isto é devido às carências económicas de uma larga camada da população, independentemente da côr e da nacionalidade.

Já cá temos comunidades africanas há 500 anos !!!

A questão é Grave, e ainda há comentadores que julgam que é mais um caso de polícia, mas quando lhes tocarem na família, sempre quero ver o que vão comentar !!!

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 04:43 AM

E há tempos 4 Brancos, entraram num Restaurante à hora do jantar com caçadeiras e limparam toda a gente, incluíndo os clientes !

É aqui que eu quero chegar, já nem ao restaurante qualquer dia se pode ir sossegado !

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 04:46 AM

Meus senhores um grupo de manfios tenta fazer um arrastão em Carcavelos o que é interessa saber.

A-Como é possivel sem uma organização minimamente estruturada reunir duzentas trezentas pessoas e conduzi-las a uma acção desta envergadura.

B-Como é possivel o Sr. Capucho da Camara de Cascais dizer que não são pessoas do concelho tem informações.

C-Quem são os cabecilhas que motivos os movem e é necessário saber se são testas de ferro de outros interesses.

D- Não podem ser neste caso invocados motivos de exclusão social ou consumo de estupefacientes.

E-Quem mexeu os cordelinhos são autênticos profissionais da provocação.

F-Durante o dia de hoje assistiram-se a várias provocações de extrema-direita com contornos marcadamente racistas

1-No Largo do Camões 30 manfios
2-Belem não mais de uma dezena
3-Guimarães idos de Lisboa conforme identificação da policia 6 individuos

A acção de Carcavelos assenta como uma luva á campanha racista de hoje e até a corrobora.

Não é a primeira vez nem será a última que estes grupelhos mexem cordelinhos para provocar acções que justifiquem depois campanhas xenofobas e racistas.

Em França as ligações dos partidários do Sr. Le Pen vão desde grupos radicais islamicos a indivuduos sem quaisquer referencias identitárias e por uma mão cheia de Euros se dispõe a servir de testa de ferro a provocações.

Espero que António Costa por uma vez esteja á altura do cargo que ocupa e leve a investigação até ás últimas consequências e rápidamente.

Publicado por: a.pacheco às junho 11, 2005 06:38 AM

Lá está a teoria da ~conspiração. Agora é a extrema-direita racista que contrata pretos para o arrastão de Carcavelos.
A imaginação dos canhotos não tem fim

Publicado por: A J Nunes às junho 11, 2005 08:41 AM

Em off informo-vos que António Costa não soube de nada pois estava em Guimarães muito ocupado a pedir 100 euros a cada um dos laureados para equilibrar as contas públicas.

Entratanto a Comendadora Fátima Campos Ferreira telefonava ao "jornalista" de serviço na RTP a ditar-lhe as perguntas que ele devia fazer ao preseidente da Câmara.

Publicado por: Fonte Oficiosa às junho 11, 2005 09:31 AM

Talvez algum dos ilustres saiba responder-me:

1 - Quando um trabalhador dos gangs diz «Puta branca, passa para cá a carteira» ou «Cala a boca ó branco de merda», está a ser racista?

2 - Se a puta branca ou o branco de merda disserem que foram roubados por um gang de pretos estão a ser racistas?

3 - Quando em 95% dos assaltos a alunos do ensino básico no caminho da escola as vítimas são estudantes brancos e os assaltantes são jovens marginais pretos, chamar a atenção para esse facto é racismo?

4 - Dizer que a insegurança está instalada nos comboios das linhas de Sintra e de Cascais devido à presença de gangs negros é racismo?

5 - Será racismo pedir que as polícias usem, na resolução destas situações, pelo menos a mesma energia que usam quando dão porrada nos sindicalistas que se concentram à porta das fábricas para impedirem os patrões de fugirem com a maquinaria e garantirem, assim, uma parcela mínima dos salários que lhes foram roubados?

Tenho mais 387 dúvidas, mas por agora não quero abusar da vossa paciência

Publicado por: Dúvida Metódica às junho 11, 2005 10:59 AM

É certo que a obsessão pela "racionalidade linguística" que percorre os nossos Media é enojante. Foi impossível não notar como se evitaram referências à etnia dos gangs de carcavelos... Embora as imagens valessem por mil palavras.

O problema é q estes jovens e crianças simplesmente não têm futuro. Raramente acabam a escola, quase nunca arranjam empregos de escritório e até nas obras têm agora dificuldade em entrar, devido às vagas migratórias de Leste e até indo-paquistanesas. Esta geração Sem Futuro será fonte de muitos mais problemas daqui em diante. Carcavelos foi apenas a primeira vez... Especialmente pq sendo na maioria inimputáveis NADA lhes vai acontecer, mesmo se foram apanhados...

Publicado por: Rui Martins às junho 11, 2005 02:00 PM

É evidente que um grupo de 300, 400 ou 500 indivíduos armados (ainda não percebi quantos eram) numa acção conjunta de assalto e roubo numa praia e nos comboios, tem que ter uma organização por trás. Chegados aqui, a resposta, que devia ser instantânea, é o cadastro e a expulsão do território. Mais nada.

Publicado por: asdrubal às junho 11, 2005 02:19 PM

Rui Martins às junho 11, 2005 02:00 PM
Dúvida Metódica às junho 11, 2005 10:59 AM
asdrubal às junho 11, 2005 02:19 PM


Hoje foi em Quarteira !

Mais uma centena de pretos atacaram na praia.

A questão não é racial, pois nada nos diz, que o mesmo possa ser organizado por brancos.

A Questão é de exclusão social ORGANIZADA DE AMBOS OS LADOS, isto é: por um lado a economia está organizada de modo a excluí-los do mercado de trabalho, por outro lado, vivendo eles nos mesmos bairros, concluíram que a quantidade aumenta a força e dá GARANTIAS DE SUCESSO DA OPERAÇÃO !
Os Marginais de hoje, não necessitam de "testa de ferro" uma vez que têm vários meios de aprendizagem ao seu alcance.
Quando decidem atacar uma sra. que possui um BMW, um Mercedes ou Audi, não necessitam de experts para saberem que é gente da classe alta e logo têm dinheiro !

Os instintos de sobrevivência não são apenas apurados pelos animais na selva, também os humanos os conseguem apurar e cada vez melhor !

Sem resolvermos a pobreza, não resolveremos este problema, e de nada vale apelarmos à raça, uma vez que a França tem 6 milhões de emigrantes e entre estes uns 2 milhões de Africanos. E isto lá nunca aconteceu !!!

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 02:46 PM

É obrigatória a exclusão do mercado de trabalho de menores. Pelas razões do Templário, não deveriam ser 500, mas centenas de milhares de malta a viver do arrastão nas praias.

Publicado por: David às junho 11, 2005 03:36 PM

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 02:46 PM

Por certo não vê muito televisão.
Já reparou que quando os gangs são apanhados tem exactamente BMW Audis ou Mercedes?

A não ser que ache que há gangs de classe alta!!!

Publicado por: Just Me às junho 11, 2005 03:46 PM

Ó «Templário», a raça, para mim, é um ovo cozido.
Há gente paupérrima que não faz isto. São menores inimputáveis ? Respondem as respectivas famílias. São estrangeiros ? Expulsos do território.
Isto ou tem "armamento pesado" à nascença, ou nunca mais tem mão que valha ... é escolher.

Publicado por: asdrubal às junho 11, 2005 04:14 PM

And now for something cooooooool
Here cames The Beach Boys


Ah, ba ba ba ba barbara ann
Ba ba ba ba barbara ann

Oh barbara ann, take my hand
Barbara ann
You got me rockin' and a-rollin'
Rockin' and a-reelin'
Barbara ann ba ba
Ba barbara ann

Went to a dance, lookin' for romance
Saw barbara ann, so i thought i'd take a chance
With barbara ann, barbara ann
Take my hand
You got me rockin' and a-rollin'
(oh! oh!)
Rockin' and a-reelin'
Barbara ann ba ba
Ba ba ba ba black sheep

Ba ba ba ba barbara ann
Ba ba ba ba barbara ann

Barbara ann, take my hand
Barbara ann
You got me rockin' and a-rollin'
Rockin' and a-reelin'
Barbara ann ba ba
Ba barbara ann

Enjoy the video

http://geocities.com/zezecar

Publicado por: Amo-te Lisboa às junho 11, 2005 05:24 PM

asdrubal às junho 11, 2005 04:14 PM

Caro Asdrubal

Eu percebo e até concordava consigo há 5 anos atrás.
Mas temos que evoluir, tal como os gangs evoluiram na actuação, e na era da globalização atacam também à escala global.

Ou seja, já n haverá no futuro, meninos pobres bem comportados.
Haverá meninos cada vez mais violentos e são produto da violência que a sociedade lhes faz, fruto da exclusão social, e tomam medidas drásticas do tipo:
- se eu n tiver o que tu tens, tu também não viverás para as gozares à minha custa !
E ao colocarem a vida deles em jogo, é obvio que colocam a de quem se lhes atravessa à frente.
Por isso é que nos EUA, toda a gente está armada, e é para lá que caminharemos, não duvide !

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 05:44 PM

Just Me às junho 11, 2005 03:46 PM

Claro que há gangs de classe alta e até altíssima e de facto e gravata e de curso superior é o que há mais !

Sempre houve profissionais para as diferentes classes. Os gangs de carcavelos, são pobres a roubarem pobres, são so mesmo que atacam as malas das velhotas.
Muitos deles, se calhar até foi o dia da iniciação. Mais tarde estarão aptos a atacarem os srs e as sras. dos BM´s e dos Audis.

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 05:56 PM

Já sei quem é o Templos pá!

É o Boaventura Sousa Santos!
Avante camarada, avante!

Publicado por: Animal às junho 11, 2005 05:57 PM

O Templario, o banditismo até nalguns casos pode ter causas sociais, mas a Revolução utopista-seja-ela-qual-for, não as resolve, só as agrava, porque cria a ilusão que os problemas são políticos, e que basta tirar aos ricos para dar aos pobres e todos ficarem bem. Isso é uma solução do sec. XIX para um problema do sec. XXI. Pode até ser engolida por um desgraçado Sem Terra ou um Chavista dos bidonviles , ou mesmo um leitor do Avante, mas com franqueza, ir agora discutir com estes malandros de Carcavelos as "causas profundas da sua revolta" é apenas tempo e dinheiro perdidos. Infelizmente poderá ser isso mesmo que vai suceder.

Publicado por: Joao P às junho 11, 2005 05:58 PM

Joao P às junho 11, 2005 05:58 PM

Cada um analisa o mundo como bem entende.

Você só não consegue é responder a isto:
- Porque é que não são os filhos das classes altas que assaltaram, e antes de sabermos as suas identificações, sabemos logo que são dos subúrbios e dos bairros pobres ! porque será ?

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 06:22 PM

Boaventura de Sousa Santos

Por José Maria Cançado, Juarez Guimarães,
Leonardo Avritzer e Patrus Ananias*

O professor Boaventura de Sousa Santos dispensa apresentações: doutor em sociologia do direito pela Universidade Yale, professor titular da Universidade de Coimbra, é hoje conhecido como um dos principais, senão o principal intelectual da língua portuguesa na área de ciência sociais. Entre seus diversos livros, dois deles, publicados recentemente no Brasil, merecem destaque: Pela Mão de Alice e A Crítica da Razão Indolente. Nascido em Portugal, Boaventura teve a sua trajetória intelectual intimamente ligada ao Brasil. Desde a pesquisa sobre pluralismo legal feita nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 70 às suas constantes visitas a Porto Alegre para estudar o orçamento participativo, o país sempre esteve associado às preocupações do autor. Atualmente, o professor Boaventura está envolvido em uma pesquisa sobre a reinvenção da emancipação social. Para ele, existe no mundo atual uma enorme dissociação entre a experiência e a expectativa. Cada vez temos experiências mais avançadas nas áreas de democracia participativa, produção alternativa e multiculturalismo, entre outras. No entanto, nessa última modernidade, os indivíduos desistiram de associar experiência com expectativa de mudança social. A grande sensação, nesse período pós-muro de Berlim, é a do desperdício da experiência. Boaventura acredita que é possível reconstruir a idéia de emancipação social justamente a partir de experiências bem-sucedidas em áreas como produção alternativa e democracia participativa. Para ele, essas experiências estão localizadas nos países do sul e precisam ter os seus elementos emancipatórios explicitados e conectados. Nessa entrevista à Teoria e Debate, o professor Boaventura explica a sua trajetória intelectual e trata da questão da reinvenção da emancipação social.

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 06:36 PM

( continuação )

Como você descreveria a sua trajetória intelectual e o papel do Brasil e da política brasileira no seu desenvolvimento?

A minha trajetória, como a de muita gente da minha geração, é um bocado heterodoxa, à medida que nasci num período em que Portugal vivia sob uma ditadura. Aliás, uma grande parte da minha vida foi sob a ditadura. Eu militava no movimento católico progressista, que era extremamente reprimido. Fiz Direito em Coimbra, depois fui estudar Filosofia na Universidade de Berlim Ocidental. Regressei a Portugal e fui para o Estados Unidos em 1969. Aí, fiz uma viragem para a Sociologia. Especializei-me em Sociologia do Direito. Nesta altura, surgiu uma oportunidade de fazer um doutoramento na Universidade de Yale, por meio de um trabalho na América Latina e optei pelo Brasil. Os meus dois avós tinham imigrado para o Brasil. Conhecia desde pequenino o que era este país por meio de meu avô, que ajudou a instalar as linhas de bonde do Rio e que me falava sempre no grande presidente Vasigton Luís (risadas). Durante muitos anos, não sabia que era Washington Luís.

Vim para o Rio, disposto a viver numa favela e realizar minha pesquisa, uma tentativa de estabelecer uma alternativa à Antropologia, que, nesta época no Brasil, era basicamente americana e estava polarizada entre duas posições: a dos que achavam que os favelados eram todos bandidos, faziam parte de um sistema de ilegalidade, e a que romantizava as favelas como sendo uma grande alternativa habitacional e que achavam que devíamos promovê-las. Eu queria estabelecer uma outra explicação, mostrando que a favela não era o paraíso mas também não era o inferno, era uma sociedade em que as pessoas em situação de extrema pobreza procuravam uma vida digna. Era inimaginável nesta época para os brasileiros que um português viesse fazer pesquisa sociológica, porque pesquisa era feita por americanos. Português vem ao Brasil para fazer comércio, não é? E quando eu chegava na favela, perguntavam: "afinal, qual é o seu negócio? É secos e molhados, a gente ajuda, é sorvete?" Eu respondia: "não, eu quero mesmo é fazer uma pesquisa

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 06:38 PM

( continuação )

A minha formação teve aí o grande salto, a minha grande radicalização ocorreu nessa altura. Estudei em Yale quatro anos, no período da grande mobilização estudantil contra a guerra do Vietnã. Adquiri uma consciência marxista, como dizia José Martí, "nos intestinos do monstro". Foi nos EUA, com a Guerra do Vietnã e, depois, com as favelas do Rio. Essas foram para mim as grandes escolas de vida. Morei durante meio ano num barraco na favela do Jacarezinho porque queria ver como funcionava. Era 1970, estávamos sob ditadura, e havia nesta época a luta clandestina, o Partido Comunista, os grupos do Brizola, as associações de moradores. Todo o meu trabalho foi feito à volta dessas associações de moradores. Foi aí que eu conheci um pouco a realidade, o outro lado que eu não tinha visto, o lado da miséria, da exclusão, das condições horríveis em que se vivia. Fiz a tese e, para não identificar as pessoas e não causar nenhum problema aos meus amigos que tinham ajudado na pesquisa, pus um nome fictício, “Direito de Pasárgada”, título inspirado no poema de Manuel Bandeira. Durante muito tempo ninguém soube que era na favela Jacarezinho, havia alguma dúvida, uns diziam que era a Rocinha, outros, Jacarezinho.

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 06:40 PM

Como você entende o conceito da transição paradigmática? Que papel isso tem em seu pensamento?

O meu pensamento neste aspecto é marxista. O capitalismo não existiu sempre e nem é eterno. Ele não é apenas um modo de produção, é uma civilização, é um processo civilizacional bastante longo e profundo. Mas o momento em que o capitalismo mostra o seu apogeu é quando começa a mostrar sinais de fraqueza. E esta transição vai se dar, seja em nível do próprio capitalismo enquanto projeto civilizacional, seja a nível do conhecimento. Portanto, a transição paradigmática tem duas dimensões na minha análise. Uma é epistemológica, tem a ver com o conhecimento. A própria ciência moderna, desde o século 19, está a serviço do desenvolvimento capitalista. Ela tem, de alguma maneira, que recuperar uma autonomia, transformar o conhecimento de maneira a torná-lo menos elitista, mais ativo, mais envolvido nas questões de cidadania e menos dependente dos programas e das necessidades do capitalismo. Penso que este modelo civilizacional do capitalismo tem os seus dias contados. Fundamentalmente porque até agora a maneira como ele venceu as suas crises foi aprofundando a mercadorização, sujeitando, portanto, à área de mercado e à área de valor bens que anteriormente não estavam sujeitos a este valor. Neste momento, estamos atingindo o paroxismo deste processo com as privatizações e com muitos outros movimentos. A manifestação mais recente e mais perversa dessa dinâmica refere-se ao espectro eletromagnético, às freqüências de rádio por meio das quais funcionam a televisão, os celulares, os laptops, a internet. Como se sabe, são freqüências a um espectro eletromagnético que pertencem aos Estados Nacionais e que são alugados às empresas. E neste momento, as empresas multinacionais a quem o Estado aluga esse espectro eletromagnético querem que o Estado o venda definitivamente a elas, para depois venderem aos mercados secundários. O que significa que as empresas de comunicação vão qualquer dia ter a propriedade do espectro eletromagnético das radiofreqüências. Significa que a comunicação ficaria na mão de meia dúzia de multinacionais de comunicação e informação. Portanto, isso é um paroxismo que pode e vai levar a uma crise.

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 06:44 PM

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 05:56 PM

Tem muita razão Dr. Boaventura....
mas pergunto-me, ou melhor pergunto-lhe, não seria muito mais natural que os gangs de pobres começassem por roubar os gangas médios que por sua vez roubariam os gangas da classe alta.

Entrtanto liguei a televisão e já tive uma boa notícia.
Até que enfim...
e olhe que não me estou a referir ao palavroso Costa.

Publicado por: Just me às junho 11, 2005 07:04 PM

Caro Just me

Você anda a confundir muita coisa:

1º confunde-me como o Ilustre Dr. Boaventura

2º Depois não percebe que os gangs da baixa, nunca têm força para gamar os da média e muito menos os da alta.

3º mas tudo o tempo ensina, e você não se surprenda se um dia destes até no seu trabalho seja assaltado, nunca subestime a capacidade criativa Humana e muito menos quando se trata de sobrevivência.

4º quando lhe tocar, perceberá melhor !

5º não se esqueça que isto vai tocar a todos, eles são democráticos !

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 07:37 PM

Ai não é, que pena.
Olhe eu também não sou a Maria Filomena Mónica.
E quase que aposto ambos temos pena.

Obrigado pela lição.
Sendo assim é mais fácil aos "jovens" roubar os passeantes que nos outros dias trabalham.
Bem visto.

Olhe que no meu trabalho eu já sou roubado há uma data de tempo, isto porque eu penso, e a minha namorada confirma, que sou melhor que o meu chefe.

Publicado por: Just me às junho 11, 2005 07:46 PM

"Você só não consegue é responder a isto:
- Porque é que não são os filhos das classes altas que assaltaram, e antes de sabermos as suas identificações, sabemos logo que são dos subúrbios e dos bairros pobres ! porque será ?"

Templario, nas matas de Africa, no Brasil ou na moderna Europa ou Asia, todas as pessoas vivem em competição. Umas menos outras mais. Muitos sucedem mas muitos ficam para trás. Para por na terminologia de Boaventura Sousa Santos: quantos futebolistas mediocres para cada Luis Figo?
Quem espera você que se revolte contra isto? os que tem sucesso?
NB:
A verborreia do professor Boaventura só converte os crentes. Para os não crentes como eu trata-se apenas de lixo filosófico. E só serve para dar boa consciência aqueles que vivem de explorar os mais desfavorecidos.

Publicado por: Joao P às junho 11, 2005 08:11 PM

Joao P às junho 11, 2005 08:11 PM

Com que então o Boaventura, quando pesquisou nas favelas vivendo lá, encontrou e descobriu a Verborreia.

A sua Logorreia é que não convence ninguém.

E o Darwin também só emitiu verborreia...

Afinal o Homem é um animal solitário e nunca viveu em comunidade !

Realmente, olhe já tou como os seus amigos ingleses: No Comments !


Publicado por: Templário às junho 11, 2005 08:53 PM

Afinal aquilo de Quarteira foi um falso alarme.
A luta de classes entre a Cova da Moura e o resto do país ainda mal começou

Publicado por: Céptico às junho 11, 2005 09:18 PM


Acordo atinge 18 nações
G8 anula dívida dos países pobres mais endividados do Mundo

Os Génios Liberais Tugas, são mais Papistas que o Papa, vejam o bom exemplo dos Grandes Liberais, afinal de vez em quando, abre-se-lhes o coração !


Os países do G8 chegaram hoje a acordo sobre a anulação do total da dívida dos países pobres mais endividados do Mundo, o que vai conduzir "imediatamente" ao cancelamento de 40 mil milhões de dólares de dívida de 18 países, segundo anunciou o ministro britânico das Finanças, Gordon Brown.

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 09:36 PM


E os Chinas cederam ás exigências Europeias sobre os texteis, depois de uma luta de 10 horas de combate !

Afinal sempre há cedências possíveis...

Publicado por: Templário às junho 11, 2005 09:39 PM

A exclusão tem em Portugal uma marca mais vincadamente racial, mas é sobretudo de raíz económica. A falta de autoridade do Estado (ou segundo outras opiniões, a sua captura por interesses privados) é um factor que facilita o extremar de posições e a atitude "desesperada" dos ditos marginalizados. No fundo estão apenas a lançar uma luta pelo poder, mesmo que esse poder não tenha tradução directa no edifício institucional tradicional.

Torna-se para mim evidente que sem uma acção determinada visando a destruição dos "ghettos" que abundam na periferia de Lisboa, dentro de algum tempo vamos assistir a verdadeiras batalhas campais. A exemplo daquelas que se verificam tregularmente nas "banlieues" francesas onde regularmente surgem notícias de confrontos com a polícia em que os filhos dos emigrantes (magrebinos e oriundos da Africa negra). Estes grupos, tornaram-se no poder de facto nestas zonas, criando uma rede de cumplicidades (consentidas ou forçadas) que lhes permite estabelecer um território de refúgio, aonde recolhem depois dos seus raides na grande cidade. Estas notícias aparentemente passam despercebidas ao nosso amigo Templário quando afirma que "a França tem 6 milhões de emigrantes e entre estes uns 2 milhões de Africanos. E isto lá nunca aconteceu"). A solução adoptada tem sido precisamente a demolição de alguns destes bairros.

Este comentário só indirectamente tem a ver com o post sobre MST, e é mais uma reacção ao post do Templário.

Publicado por: Carlos às junho 12, 2005 02:30 AM

Templário às junho 11, 2005 09:39 PM

«Os Chinas»????
Será que sinto um ligeiro odor a racismo, ou, na alternativa, a xenofobia?

Além do mais, eles não «cederam às exigências da Europa». Uns e outros acharam por bem adiar o problema. Como se os chineses se ralassem... Eles contam o tempo em séculos...

Publicado por: Como o Templário politicamente correcto meteu o pé na argola às junho 12, 2005 04:25 AM

Templario, você confunde muito as coisas, mas não me admira quando se lê e cita o prof Boaventura. Leia antes a "Critica da Razao Ausente", um livro de António Manuel Baptista sobre o assunto. Ou o "Discurso post-moderno contra a ciencia" do mesmo autor.
Darwin, que você menciona, o homem de ciencia por excelência, devia dar voltas na cova se lesse o prof. Boaventura. O Darwinismo não tem NADA a ver com o homem ser um animal social. A teoria da evolução tem tanto a ver com o homem como com as galinhas ou com as flores da batateira. Aplica-se a todos igualmente. Parodiando oJohn Cleese no Peixe Chamado Wanda o Gettysburg Adress NÃO É a morada do Lincoln.

Publicado por: Joao P às junho 12, 2005 11:48 AM

Como o Templário politicamente correcto meteu o pé na argola às junho 12, 2005 04:25 AM
Carlos às junho 12, 2005 02:30 AM

Os termos, Chinas, Tugas, Francius, Américas etc, são termos que de facto explicitam Povos Culturalmente diferentes daqueles que estamos a caracterizar. Se entender que são raças diferentes, em nada vejo laivos de racismo, pois eu entendo que a riquesa deste Planeta está na Diversidade Humana ( daí a minha coerência, e ser contra a globalização ) que tudo quer transformar numa só cultura, numa só lingua, numa só moeda, talvez mesmo numa só raça, numa só religião.

Portanto aqueles que ainda têm pruridos auriculares, com as expressões Pretos e Brancos, não me venham com lições Incoerentes.


Publicado por: Templário às junho 12, 2005 12:03 PM

Carlos às junho 12, 2005 02:30 AM

A capacidade Humana e neste caso a sua de ler apenas, onde e quando nos interessa é fantástica.
Estavamos a falar de praias.
Mas já que falou na França lembrei-me de uma lições esotéricas de um amigo meu.

Os Australianos andaram mais de 10 anos, até terem conseguido dominar uma prancha de surf. Hoje você vai com um puto à praia e logo no primeiro dia o puto anda na prancha.
Conclusão (esotérica) : Há um fluxo de energia (tipo uma corrente ) que nos transmite conhecimento e que transporta esse conhecimento até outros lados.
Daí o meu amigo concluíu que nós não pensamos, ou melhor no mundo pode haver no máximo uns 7 ou 8 que pensam e nada mais. Considerando que o Pensamento é algo de Novo, Tipo a Teoria da Relatividade.

Ora... o que se passou na França de há 20 anos, em que pela primeira vez, grupos de menores começaram a assaltar nos comboios e nos metros, também cá chegou, não pela graça do conhecimento escolar, mas pela Graça do Grande Arquitecto do Universo !
Coisas da vida...

No entanto e não quero ser teimoso, o que me impressionou mais no acto de Carcavelos, foi a dimensão desse grupo, dizendo-se que eram mais de 300 e alguns chegam a dizer 500.

Publicado por: Templário às junho 12, 2005 12:16 PM

Joao P às junho 12, 2005 11:48 AM

O Dawrinismo provou há centenas de anos, que quando um animal tem fome, seja ele qual for, procura a sua sobrevivência, e quando encontra a comidinha luta por ela, como questão de sobrevivência.
O Problema dos animais Homens, é que tendo superado essa fase primária da sobrevivência, passaram para fases superiores de sociedade ( esquecendo pura e simplesmente aqueles que ainda estão na fase primária).
E ...curiosamente com tantos milénios de civilização a Maioria ainda vive nesse limiar. Este esquecimento de mais de 4500 milhões de pessoas é imperdoável, sobretudo pr´áqueles que julgam que os Homens Pensam !

Publicado por: Templário às junho 12, 2005 12:28 PM

Sobre a França, que seria um país maravilhoso se só tivesse francesas e estas falassem inglês, recomendo:

Tolerância Zero de Georges Fenech ISBN 972-670-368-9

Não, não é sobre nenhum IP

Publicado por: carlos alberto às junho 12, 2005 12:35 PM

Bem, para voltar ao texto de Joana, tenho a convicção de que o Miguel Sousa Tavares já está em «transe paradigmático» através da mercadorização paroxística do espectro electromagnético do «Público» ...

Publicado por: asdrubal às junho 12, 2005 01:38 PM

Templario,
Apenas uma pequena correcção ao seu texto:
Darwin escreveu a Origem das Espécies em 1858.Logo o Darwinismo não provou "há centenas de anos" que como você diz "quando um animal tem fome, seja ele qual for, procura a sua sobrevivência, e quando encontra a comidinha luta por ela, como questão de sobrevivência". Ninguem provou o que a observação directa e o senso comum demonstram.

O problema destes "revoltados" é um problema de emprego. A sociedade que as teorias socialistas dos Boaventuras preconizam não cria emprego, destroi emprego porque destroi a confiança dos investidores, e só e apena os investidores criam emprego. Os Estados não criam emprego.

Recomendo com veemencia a leitura deste excelente artigo de Rui Ramos disponivel em http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,641029,00.html

Publicado por: Joao P às junho 12, 2005 03:11 PM

Joao P às junho 12, 2005 03:11 PM

Caro João P , veja as suas palavras:

"O problema destes "revoltados" é um problema de emprego."
Será que é errado considerar Emprego=Sobrevivência ? Não é o mesmo ?

2º - Os investidores não criam nada !
Quem cria riquesa, é quem a produz, os investidores, são apenas bons gestores da riquesa material, que nos tempos de hoje colide com a qiquesa humana. Ou seja, quanta mais riquesa os Gestores/investidores tiverem, pior viverão os que a criam/trabalham. Daí que num mundo de 6 000 milhões de pessoas, haja 500 milhões com boas condições e 5.500 milhões nas piores condições.

No Mundo Animal Selvagem e segundo dizem os entendidos, esses animais são irracionais, tal desiquilibrio não existe, mesmo sabendo que está organizado numa cadeia de predadores.
Julgo que é devido a tais predadores se preocuparem apenas com a sobrevivência diária, e ainda não terem CONSCIÊNCIA DO FUTURO, o que na minha humilde opinião é um Facto notável, perante outras Sociedades de Animais Racionais, que além de terem a capacidade de filosofar, e raciocinarem, conseguem autodestruirem-se.

Publicado por: Templário às junho 12, 2005 03:25 PM

Obrigado por me lerem.
Das minhas experimentações no triângulo Cova da Moura-Brandoa-Marianas-Setúbal verifiquei:

Um terço destes revoltados tem rendimentos supeiores a um quadro médio que lhe provêm das transacções com droga.

Outro terço destes revoltados tem rendimentos supeiores a um quadro médio que lhe provêm das transacções com artigos furtados.

Outro terço destes revoltados tem rendimentos supeiores a um quadro médio que lhe provêm dos pequenos biscates para os grandes gangs.

Finalmente os restantes vivem do Rendimento Mínimo Garantido e habitando em casas dadas pelas Câmaras.

Publicado por: Darwin - Himself às junho 12, 2005 04:28 PM

Parece que agora já todos se preocupam com o impacto Económico do arrastão.

- Correu Mundo
- Afecta uma das maiores Riquezas Nacionais - o Turismo -
- De um dia para o outro, a UE, (apesar das mentiras do seu presidente da comissão) ficou a saber dizia eu, a Ue, que Portugal é mesmo do 3º mundo, pois ainda tem problemas com as barracas, com a pobreza, com a marginalização de uma parte de seua habitantes.

Bem haja arrastão !

Publicado por: Templário às junho 13, 2005 05:33 PM

Darwin - Himself em junho 12, 2005 04:28 PM
Como há terços a mais, isso significa que muitos acumulam.

Publicado por: Coruja às junho 13, 2005 06:11 PM

O MST exagera em permanência e, em geral, estuda mal os assuntos de que fala. Tem um bom discurso, apesar de inflamado e uma capacidade de argumentação superior à média. Na verdade, tenta iludir-nos (ou será um iludido?), tentando esconder as fragilidades dos seus argumentos com uma emocionalidade que coloca na suas exposições.

Num páis de cobardes, alguém que fala com tanta veemência como MST, pode muito bem ser levado a sério apenas por MEDO.

Publicado por: Mário às junho 14, 2005 11:29 AM

Eu não tenho Audi nem BMW porque não posso mas gostava de ter. Acho perfeitamente idiota, miserável e de atrazados mentais considerá-los como símbolos de pessoas a abater. Este espírito invejoso é que deverá ser substituido pelo seu oposto, a ambição criativa, o querer ser melhor. A sociedade terá que esperar pelo desaparecimento de alguns comentadores deste blog e seus dilectos pares para, eventualmente, se regenerar. Infelizmente já não verei esses tempos.

Publicado por: JMTeles da Silva às junho 15, 2005 02:24 PM

Não sou clinte de blogs...nem sei muito bem cmo funcionam. Trabalho, por sistema com PC´s e, de quando em vez, pesquiso, quase ao acaso, e encontro coisas curiosas e outras com algum interesse. Por mero acaso, na coincidência dos termos a pesquisar, dei com a sua opinião e uma outra, de um outro bloguista, que me chamaram a atenção.
Nada tem a ver com a minha profissão, nem com os meus interesses pessoais. Mas achei graça...(ou talvez ao contrário) não consigo achar graça aos posts que, pretendem fazer ironia, satirizar, ou mesmo dar opinião... insultando pessoas, profissionais, instituições, que provavelmente nem conhecem, nem têm informação suficiente! Sei que somos, todos, um País de iletrados, dizem as estatísticas internacionais. Sei que somos um País de invejosos, basta olhar para o lado, no dia a dia! Mas, insultar? Agredir sem conhecimento? Naturalmente, cada qual tem direito à sua opinião. Como não gosto de arroz de pato...não insulto o arroz, nem os patos! Evito-os e basta-me..porque insultá-los de nada adianta. Haverá sempre quem goste dele. E o considere o melhor prato do mundo. E talvez estejam certos. Basta-me pôr-me de lado.
Por gostarmos de agredir e insultar, continuaremos a ser País de 3º Mundo, sem classe, sem civismo, sem educação.
Amelia Guedes

Publicado por: Amelia às junho 22, 2005 02:43 PM

Não sou clinte de blogs...nem sei muito bem cmo funcionam. Trabalho, por sistema com PC´s e, de quando em vez, pesquiso, quase ao acaso, e encontro coisas curiosas e outras com algum interesse. Por mero acaso, na coincidência dos termos a pesquisar, dei com a sua opinião e uma outra, de um outro bloguista, que me chamaram a atenção.
Nada tem a ver com a minha profissão, nem com os meus interesses pessoais. Mas achei graça...(ou talvez ao contrário) não consigo achar graça aos posts que, pretendem fazer ironia, satirizar, ou mesmo dar opinião... insultando pessoas, profissionais, instituições, que provavelmente nem conhecem, nem têm informação suficiente! Sei que somos, todos, um País de iletrados, dizem as estatísticas internacionais. Sei que somos um País de invejosos, basta olhar para o lado, no dia a dia! Mas, insultar? Agredir sem conhecimento? Naturalmente, cada qual tem direito à sua opinião. Como não gosto de arroz de pato...não insulto o arroz, nem os patos! Evito-os e basta-me..porque insultá-los de nada adianta. Haverá sempre quem goste dele. E o considere o melhor prato do mundo. E talvez estejam certos. Basta-me pôr-me de lado.
Por gostarmos de agredir e insultar, continuaremos a ser País de 3º Mundo, sem classe, sem civismo, sem educação.
Amelia Guedes

Publicado por: Amelia às junho 22, 2005 02:43 PM

Não sou clinte de blogs...nem sei muito bem cmo funcionam. Trabalho, por sistema com PC´s e, de quando em vez, pesquiso, quase ao acaso, e encontro coisas curiosas e outras com algum interesse. Por mero acaso, na coincidência dos termos a pesquisar, dei com a sua opinião e uma outra, de um outro bloguista, que me chamaram a atenção.
Nada tem a ver com a minha profissão, nem com os meus interesses pessoais. Mas achei graça...(ou talvez ao contrário) não consigo achar graça aos posts que, pretendem fazer ironia, satirizar, ou mesmo dar opinião... insultando pessoas, profissionais, instituições, que provavelmente nem conhecem, nem têm informação suficiente! Sei que somos, todos, um País de iletrados, dizem as estatísticas internacionais. Sei que somos um País de invejosos, basta olhar para o lado, no dia a dia! Mas, insultar? Agredir sem conhecimento? Naturalmente, cada qual tem direito à sua opinião. Como não gosto de arroz de pato...não insulto o arroz, nem os patos! Evito-os e basta-me..porque insultá-los de nada adianta. Haverá sempre quem goste dele. E o considere o melhor prato do mundo. E talvez estejam certos. Basta-me pôr-me de lado.
Por gostarmos de agredir e insultar, continuaremos a ser País de 3º Mundo, sem classe, sem civismo, sem educação.
Amelia Guedes

Publicado por: Amelia às junho 22, 2005 02:43 PM

Pois...a falta de prática faz destas coisas. Duplicou o post, e não saiu dirigido ao bloquista, ou bloguista, perdão, seleccionado - é para um tal de "qualquer coisa J. Nunes" que falava de violência, ( que pena não dar conta da "sua")do 10 de Junho, de condecorações, do ministro Antonio Costa ( não comento o ministro pq não me apetece falar de politica, e da profissional( por acaso excelente!) jornalista Fatima Campos Ferreira.
Amelia

Publicado por: amelia às junho 22, 2005 02:55 PM

Pois...a falta de prática faz destas coisas. Duplicou o post, e não saiu dirigido ao bloquista, ou bloguista, perdão, seleccionado - é para um tal de "qualquer coisa J. Nunes" que falava de violência, ( que pena não dar conta da "sua")do 10 de Junho, de condecorações, do ministro Antonio Costa ( não comento o ministro pq não me apetece falar de politica, e da profissional( por acaso excelente!) jornalista Fatima Campos Ferreira.
Amelia

Publicado por: amelia às junho 22, 2005 02:55 PM

Não é insultar o arroz e o pato. É dizer que estão mal cozinhados.
Não se pode criticar um prato?

Publicado por: soromenho às junho 22, 2005 03:06 PM

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Publicado por: Mortg às junho 28, 2005 11:14 AM

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Publicado por: Mortg às junho 28, 2005 11:15 AM

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