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fevereiro 16, 2005

Banalidades

... ou o vídeo-clip Sócrates

O que me impressionou inicialmente no discurso que J Sócrates tem tido nesta campanha foi o rosário de banalidades que tem desfiado. Não há nada no seu discurso que não sejam banalidades sem qualquer conteúdo prático. Sócrates tem fugido sempre a assumir quaisquer compromissos. Só proclama intenções muito genéricas. Mesmo os poucos números que tem apresentado, confessa seguidamente não passarem de meros objectivos, de metas indicativas.

O que me impressiona presentemente é que essas banalidades têm sido repetidas até à exaustão, sempre as mesmas e da mesma maneira. Sócrates afivela, em todas as ocasiões, expressão facial idêntica, idêntica linguagem gestual, e declama exactamente, textualmente e sempre as mesmas banalidades. Sócrates não é uma cassete ... é um vídeo-clip.

Têm sido desenvolvidas diversas teorias para explicar tamanha limitação “banalística”. A mais difundida é a de que Sócrates entrou no jogo com apreciável vantagem e espera que, se não disser nada de substantivo, faça vingar essa vantagem inicial. Se se ficar por banalidades inócuas evita controvérsias incómodas e desnecessárias. Teria sido por essa razão que Sócrates reduziu ao mínimo indispensável os debates televisivos. Ou seja, Sócrates não espera ganhar as eleições ... espera que os adversários as percam.

Eu tenho outra teoria. Sócrates não sabe que política vai ser constrangido a fazer no caso de ganhar as eleições. Se as ganhar com maioria absoluta, o seu leque de opções será determinado pela evolução da situação económica e financeira do país, pela evolução da conjuntura internacional, pela força dos lobbies sindicais e empresariais que têm sempre influência decisiva no comportamento do PS enquanto governo. Igualmente determinante vai ser a correlação de forças interna que poderá variar ao sabor de interesses internos ou induzida por variáveis externas, nomeadamente as sondagens. O espectro político do PS é muito amplo e os consensos só existem com objectivos muito concretos: ganhar o poder, distribuir sinecuras (às vezes), etc..

Se Sócrates ganhar sem maioria absoluta ficará dependente, para além dos constrangimentos acima enunciados, do estabelecimento de acordos com outros partidos políticos, ou seja, Sócrates ficará refém de maiorias pontuais na AR. Fazer maioria com o PCP (no caso desta ser numericamente viável) é impensável, não só pela actual liderança e evolução do PCP, mas também pelas relações históricas entre os dois partidos.

A aliança com o BE (igualmente no caso de ser numericamente viável) poderia causar menos engulhos internos, na medida em que a ala esquerda do PS tem gente que está no PS, e não no BE, apenas porque o PS é um meio mais viável de chegar a cargos públicos. Todavia essa aliança teria um efeito calamitoso na sociedade civil, no mundo económico e no nosso relacionamento externo, nomeadamente com a UE.

Neste entendimento Sócrates terá que estar preparado para tomar as medidas A, B, C, ... N, ..., ou não-A, não-B, não-C, ... não-N, ... ou quaisquer combinações daquelas medidas (e não-medidas) e todas as soluções intermédias entre uma dada medida e a sua não-medida. Em termos de análise combinatória, Sócrates tem um número infinito de medidas que poderá vir a tomar. Sócrates não tem uma política, ou melhor ... a política de Sócrates é chegar ao governo. O resto logo se vê.

Sendo assim não se pode comprometer. Se lhe perguntarem se irá tomar a medida A, ele responderá : “O que está a perguntar é um pouco dar voz à propaganda dos meus adversários, eu quero um bom governo, um governo que restaure a confiança dos portugueses”. Então estará mais inclinado para a não-A?: “Não vou dar pormenores, não me peçam para fazer o regulamento, e não me deixo impressionar com a propaganda económica de direita que nos quer atrair sobre a discussão sobre um determinado ponto; o que país não tem é confiança, nunca teve desde o discurso da tanga”. Mas ouvi uma sua declaração sobre a medida Z, que tem a dizer sobre isso?: “Z não é uma medida mas uma meta indicativa. O meu objectivo é que a mudança não seja apenas de cor política, mas que seja uma mudança no estado psicológico do país. O que é preciso é restaurar a confiança”.

Por fim, irritado com tanta pergunta supérflua, vem ao de cima o animal feroz: Qualquer general dirá: estratégia é escolher o sítio onde lutar. Os portugueses sabem do que é que eu estou a falar. Penso que já falei em tudo isto, mas não me importo de repetir: Eu quero um bom governo, recuperar a confiança dos portugueses, e introduzir a tecnologia.

Nestes apuros, os crentes entregam-se à providência divina, os católicos marianos rezam à Virgem Maria, os ateus resignam-se ao determinismo histórico, e os portugueses vão para a pastelaria chalacear sobre política.

Publicado por Joana às fevereiro 16, 2005 09:12 PM

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Comentários

Bem, se o Sócrates não foi muito convincente, (também será que era preciso), então o Santana foi convincente demais!
Quanto mais o vejo, e ouço, mais me convenço das possibilidades imensas que o Sócrates tem da maioria absoluta!
Depois vir aqui, e ler os "lençois" que a nossa amiga Joana, em desespero, escrevinha no bota abaixo ao sujeito, mais me convenço que se encontrou de facto o vencedor!
Pois é Joana, já nem é preciso falar do Santana, nem criticar a verdadeira nulidade que tem sido a campanha dele, assim que os programas e as promessas que tem feito!
A malta já nem lhe passa cartão...
Agora percebo porque se ataca muito o Sócrates, o que diz e não diz, o que promete etc...
No subconsciente da "maralha" de direita, o sujeito já ganhou, é preciso começar a fazer oposição, pois claro!

Publicado por: locas às fevereiro 16, 2005 09:37 PM

Por aquilo que a Joana escreve já estou com pena dos ministros do futuro Governo, é que a Joana é o espelho daquilo que vai ser a oposição, e só há uma palavra para definir essa oposição, "bota abaixo".

Esta direita começou por dizer que respeitava a decisão do Sr. Presidente da Republica, depois foi aquilo que se viu e ouviu, posteriormente veio o discurso tipo CALIMERO (eu sou um triste ninguém gosta de mim dão-me pontapés na incubadora, depois, dão-me facadas nas costas, e mostra as cicatrizes).

Joana acredite, e eu ando onde anda o povo, já ninguém tem pachorra para aguentar este tipo de discurso.

A campanha eleitoral foi do mais paupérrimo que houve até hoje, começou com os boatos, depois aqueles cartazes infelizes a dizer mal do “inimigo”, sim porque quem diz e faz aquilo que o PSD fez, é porque considera o PS o inimigo e não o adversário, mas foi contraproducente, ninguém, dos indecisos, gostou daquilo, porque se o eleitorado está indeciso é porque balança entre um e o outro, ou seja entre o PSD e o PS, por isso é que se chamam indecisos, mas a falta de tino é tamanha no PSD que ninguém deu por este erro de palmatória, muito mais haveria para dizer, mas fico por aqui.

Publicado por: Gatos Fedorentos às fevereiro 16, 2005 09:59 PM

A aliança com o BE (igualmente no caso de ser numericamente viável) poderia causar menos engulhos internos, na medida em que a ala esquerda do PS tem gente que está no PS, e não no BE, apenas porque o PS é um meio mais viável de chegar a cargos públicos. Todavia essa aliança teria um efeito calamitoso na sociedade civil, no mundo económico e no nosso relacionamento externo, nomeadamente com a UE


Está a confundir a União Europeia composta por 25 Países, com o Barroso ?

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 11:37 PM

A esquerda que aparece aqui é completamente desonesta. Andou 3 anos no mais miserável bota-abaixo e agora está a insultar os outros de se estarem a preparar para o bota abaixo no caso improvável do PS ganhar.
Rio-me só de ver tanta estupidez.

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 16, 2005 11:53 PM

Ne é preciso o bota-abaixo da direita. O governo do Guterres caiui com o bota-abaixo dos próprios xuxas.

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 16, 2005 11:54 PM

São só palavras. É uma desgraça ver gente tão analfabeta funcional

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 16, 2005 11:58 PM

Sa Chico em fevereiro 16, 2005 11:53 PM

A direita trauliteira, parca em argumentos, passa ao ataque de uma forma, como é que eide classificar isto........, arrogante, só os vi assim à uns anos atraz, no tempo da AD, só com uma diferença é que nessa altura ganharam as eleições.

Ó Chico rite agora porque no dia 20 vais chorar


ahahahahahaha.

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 17, 2005 12:00 AM

Sa Chico em fevereiro 16, 2005 11:58 PM

Como é que um tipo destes pode chamar analfabetos a quem aqui escreve e acrescenta algo às ideias aqui expressas, quando ele, além de nada acrescentar só diz disparates, ai ai, paciência!

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 17, 2005 12:03 AM

Analfabeto: aquele que não sabe ler e escrever.

"eide classificar isto........, arrogante, só os vi assim à uns anos atraz"
devia ser assim:
"hei-de classificar isto........, arrogante, só os vi assim à uns anos atrás"

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 17, 2005 12:54 AM

"Ó Chico rite"
"Ó Chico ri-te"

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 17, 2005 12:54 AM

Aprenda a escrever correctamente, primeiro.
Aqueles erros não são falhas de digitação, que acontecem. São ignorância grosseira.

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 17, 2005 12:56 AM

Oh Chiquinho

Há uns anos que te ensino e nunca mais aprendes !

Publicado por: Professor às fevereiro 17, 2005 12:57 AM

Aliás, faltava um erro:
"eide classificar isto........, arrogante, só os vi assim à uns anos atraz"
devia ser assim:
"hei-de classificar isto........, arrogante, só os vi assim há uns anos atrás"

Quase tantos erros como palavras

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 17, 2005 12:57 AM

Esta na calha para ser Ministro da "Inducassão" Xuxalista

Publicado por: Sa Chico às fevereiro 17, 2005 12:59 AM

No meu círculo, rói-me a dúvida do voto útil.
Ou a dúvida de mandar tudo isto à m'erda.

Publicado por: asdrubal às fevereiro 17, 2005 01:26 AM

No meu círculo, rói-me a dúvida do voto útil.
Ou a dúvida de mandar tudo isto à m'erda.

Publicado por: asdrubal às fevereiro 17, 2005 01:35 AM

No meu círculo, rói-me a dúvida do voto útil.
Ou a dúvida de mandar tudo isto à m'erda.

Publicado por: asdrubal às fevereiro 17, 2005 01:35 AM

No meu círculo, rói-me a dúvida do voto útil.
Ou a dúvida de mandar tudo isto à m'erda.

Publicado por: asdrubal às fevereiro 17, 2005 01:35 AM

asdrubal em fevereiro 17, 2005 01:35 AM:
A solução, quando não se tem onde votar a gosto, é votar para evitar o mal maior.
"mandar tudo isto à m'erda" não resolve nada, e permite que a m'erda triunfe

Publicado por: Ant Curzio às fevereiro 17, 2005 01:41 AM

Recordemos um facto: dissolução da assembleia da república. Fragilidades: Santana, como foi óbvio, mas Sócrates e Jerónimo, pois tinham tomado posse nos seus respectivos partidos à relativamente pouco tempo. Este facto parece ter abandonado o debate, como se fosse óbvio e simples o rápido tomar das rédeas dentro dos seus aparelhos partidários. Essas fragilidades vieram evidentemente ao de cima nesta campanha. Sócrates com o seu vaguíssimo discurso "mp3 reload", sem presença, fraca personalidade. Jerónimo com as suas manifestas inexperiências sentidas logo no início da pré-campanha mas que se foram esbatendo com o passar dos dias. Os seus comportamentos não me parecem um acaso nem consequência de uma má preparação intrínseca. O caso de Sócrates é paradigmático. O seu discurso vago tem uma leitura óbvia: o vestir a pele artificial de um candidato amorfo, quase como uma abstracção de um candidato, deixando antever dois cenários possíveis, o retorno em força da peçonha guterrista, que é uma possibilidade forte, ou a concretização de facto de medidas estruturais impopulares, seria então um disfarce. A minha pergunta é esta: será legítimo esse disfarce em nome do interesse nacional em vésperas de eleições? Poderá ser sem dúvida uma estratégia... por mim prefiro a autenticidade, sempre! E o meu voto vai para Jerónimo.

Publicado por: nunop às fevereiro 17, 2005 02:45 AM

O Bloco de "Esquerda" reza todos os dias para que o PS não tenha a maioria absoluta.
Aliás, todos os dias junta as suas preces às da restante direita, com a mesma finalidade.
Por que será?

Publicado por: Senaqueribe às fevereiro 17, 2005 09:56 AM

Está à espera da cadeita do poder

Publicado por: Coruja às fevereiro 17, 2005 10:18 AM

Não percebo. Pela primeira vez temos um politico que não promete nada, porque realmente não sabe se vai conseguir fazer alguma coisa (e neste país quem é que consegue?), logo está a ser sincero e por consequência não é mentiroso e terminando não nos está a enganar e a sra Joana não gosta !! Realmente não percebo... bolas

Publicado por: jorge às fevereiro 17, 2005 10:45 AM

"Todavia essa aliança [com o BE] teria um efeito calamitoso na sociedade civil, no mundo económico e no nosso relacionamento externo"

Não percebo porquê.

As medidas de reforma e transparência fiscal que o BE defende são, em grande parte, lana caprina em muitos outros países, nomeadamente da UE.

A liberalização das drogas, que o BE defende, tem sido objeto de experiências em diversos países da UE, sem que tenha provocado qualquer efeito calamitoso na sociedade.

O BE, tradicionalmente, não tem estado mais à esquerda do que, digamos, o PSOE espanhol. É verdade que no último ano guinou fortemente à esquerda, mas não é nada que não possa ser compensado por uma sua aliança com o PS.

Não vejo como é que uma aliança do PS com o BE possa ter qualquer efeito calamitoso na vida económica e social, quando 1) muitas das medidas que o BE tradicionalmente defende são vulgares em qualquer outro país civilizado, e 2) o BE nunca teria, em tal aliança, um poder determinante.

Publicado por: Luís Lavoura às fevereiro 17, 2005 11:01 AM

Para os indecisos, e para os que querem ver Portugal ir para a frente : Ha' que votar nos extremos, para evitar a maioria absoluta do PS. A minha previsao é a seguinte :
- 20 FEV : PS ganha as eleiçoes com minoria
- PSD entra en crise, segue-se congresso extraordinario com noite de facas longas. Uma nova geraçao de lideres entra com a ajuda de Cavaco : Antonio Broges, Carrapatoso( como Indep.), homens com provas dadas no dificil mundo dos negocios...
- depois, Cavaco ganha as presidenciais.
- Em 2006 ; Socrates e PS minoritario nao aguentam as despesas e os lobbies, e instala-se um pantano n° II
- Cavaco dissolve a assembleia e convoca eleiçoes anticipadas. PSD , com maioria absoluta ou coligada com o PP, ganha claramene as eleiçoes legislativas
- inicia-se uma nova fase de crescimento devida a clara confiança que o Antonio Borges pode dar aos investidores estangeires ( Lembrem-se que muitos CEO deste mundo foram antigos alunos do INSEAD onde A. Borges foi reitor).

A ver vamos.....

Publicado por: Ethan Hunt às fevereiro 17, 2005 11:30 AM

Não sei se essa hipótese irá acontecer. Mas seria a melhor de longe

Publicado por: bsotto às fevereiro 17, 2005 11:36 AM

O pântano II é agora. Em 2006 será o pântano III

Publicado por: Valente às fevereiro 17, 2005 01:54 PM

Por mim, já vamos no pântano VI ou VII. E estamos no fundo, ou camos ficar ainda mais no fundo

Publicado por: Rui Sá às fevereiro 17, 2005 02:24 PM

Sócrates, de facto, dis sempre as mesmas coisas, da mesma maneira, com os mesmos gestos e a mesma entoação. É um boneco de plástico

Publicado por: V Forte às fevereiro 17, 2005 03:07 PM

Primeira medida do Sócrates:

-Alargar a via do Infante! Lol

Publicado por: PM às fevereiro 17, 2005 03:09 PM

Mas a via do Infante não tem trânsito que justifique. Mesmo no pino do verão.

Publicado por: Adalberto às fevereiro 17, 2005 03:10 PM

O Santana Lopes, sempre a garantir que vai ganhar as eleições, lembra aquele ministro da Informação do Iraque que todos os dias garantia que o Iraque estava a ganhar a guerra

Publicado por: Lembram-se? às fevereiro 17, 2005 03:32 PM

Adalberto!

o PM (será que temos o Primeiro Ministro a frequentar este blog) continua com o boato...via do Infante...Diogo...percebeu?!

Publicado por: amsf às fevereiro 17, 2005 03:59 PM

O BE tem medidas de transparência fiscal? O BE é transparente em alguma coisa?

Publicado por: Mário às fevereiro 17, 2005 04:11 PM

Santana não está bem claramente. Não tem perfil para primeiro minstro. É verdade, Mas a realidade mais dolorosa é a que o homem que em princípio irá ganhar as eleições, não diz nada, não faz nada, e dos objectivos que traça, ou são generalidades absolutas ou absolutas idiotices.
Excuso-me de dar exemplos para não me irritar, tal a parvoice do PS.
E depois há a amnésia dos portugueses que não se lembram do governo guterrista e que agora são os mesmos. exactamente os mesmos.
Por isso afirmo
Portugal está de pés para cova.
Mas mesmo assim acho que prefiro um desorientado (PSD) a um coveiro (PS)

Publicado por: Braveman às fevereiro 17, 2005 05:36 PM

amsf:
Não tinha percebido. De qualquer maneira é uma medida mais maldosa mas menos estúpida

Publicado por: Adalberto às fevereiro 17, 2005 06:11 PM

Braveman e outros que tais, tão em desespero total...
O homem nem precisava de dizer nada para ganhar(e talvez até fosse malhor), tal é a imagem de Santana e dos seus seguidores, que se não existissem PS, ou BE, era o Jerónimo que ganhava!

Publicado por: locas às fevereiro 17, 2005 07:33 PM

O Jerónimo também não existe. Está afónico

Publicado por: Coruja às fevereiro 17, 2005 09:28 PM

O Louçã aprendeu com o Portas e além disso melhorou. E a diferença é tanta que quem berra agora é o Portas e o Louçã com pézinhos de lã, lá vai espetando as suas farpas, e o que é certo, é que o seu público adora e não pára de aderir a este estilo.
Logo o man, está a vender bem e o marketing está de parabéns !

Publicado por: Templário às fevereiro 17, 2005 09:29 PM

Joana,
uma cura de oposição vai fazer-lhe bem ; e esteja descansa que não é o seu "desejo" que vai determinar o tipo de alianças.
o seu argumento "Portista" (de paulo portas) de que o BE defende a saída da NATO e por isso não pode ser parte de governo , é um atestado de ignorância da sua parte face aos resultados nas urnas. Como se ser membro da NATO fosse um certificado de alguma coisa positiva no que à defesa da paz no mundo diz respeito.

Publicado por: zippiz às fevereiro 17, 2005 10:36 PM

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