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março 23, 2004

A criação do estado de Israel

Em 1917, Lord Balfour, o secretário inglês para os Negócios Estrangeiros, fez publicar a Declaração Balfour, em que apoiava a imigração de judeus para a Palestina e o estabelecimento de um "lar nacional para o povo judeu" na região, afirmando que "nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas existentes" (1). A Grã-Bretanha teve, obviamente, dificuldade de conciliar esta declaração com a estratégia que estava a seguir, no Médio Oriente, de uma aliança com os potentados árabes na guerra contra o Império Otomano.

Em fins do século XIX e princípios do século XX haviam começado as vagas de imigrantes judeus para a Palestina, sob os efeitos dos pogroms. A primeira vaga (1882-1903) provém sobretudo da Rússia e a segunda (1904-1914) da Rússia e Polónia. Antes dessas imigrações, a população judaica na Palestina era insignificante. O facto dessas migrações terem como destino a Palestina estava ligado ao aparecimento do movimento sionista. A expressão formal deste movimento foi o estabelecimento da Organização Sionista (1897), durante o Primeiro Congresso Sionista, reunido por Theodore Herzl em Basiléia, na Suíça. O programa deste movimento continha elementos ideológicos e práticos para a promoção do retorno dos Judeus à sua pátria histórica, onde "os Judeus não fossem perseguidos e pudessem desenvolver as suas vidas e identidade".

Em 1915, depois dessas duas vagas de imigração, viviam aproximadamente 83.000 judeus na Palestina conjuntamente com 590.000 árabes muçulmanos e cristãos. Porém em 1936 são já 400 mil, e em 1947, 600 mil. Para este aumento também concorreram as decisões da Sociedade das Nações, a seguir à Grande Guerra. Com efeito, o documento adoptado pela SDN em 24 de julho de 1922, que confiava o mandato sobre a Palestina à Grã Bretanha (2), precisava:

“O mandatário assumirá a responsabilidade de instituir no país um estado de coisas político, administrativo e económico. capaz de assegurar o estabelecimento do estado nacional para o povo judeu (art. 2).
(...) A administração da Palestina facilitará a imigração judaica em condições convenientes e de acordo com o organismo judaico mencionado no artigo 4. Estimulará o estabelecimento intensivo dos judeus nas terras do país, incluídos os domínios do Estado e as terras sem cultivar (art. 6)”.

E, principalmente, a degradação da vida dos judeus na Europa Central e de Leste à seguir à guerra. Assim, em 1920, começaram novas vagas de imigração de judeus do leste da Europa para a Palestina, que se reforçam após a subida de Hitler ao poder. Além dos judeus polacos e de outros países da Europa central, a nova vaga inclui numerosos judeus alemães. Em 1936 estão instalados, na Palestina, 400.000 judeus (3), a grande maioria azkenazes (judeus de tradição cultural germânica e muitos de língua yiddish).

Nas vésperas da guerra e durante esta, a situação foi desfavorável à imigração judaica em virtude da necessidade das potências ocidentais contarem com o apoio dos estados árabes para fazer face a Hitler. Em 1939 os britânicos decidiram limitar a 75.000 a imigração judia nos cinco anos seguintes, depois dos quais cessaria totalmente. Também proibiam as vendas de terras aos judeus na maior parte do território. Enquanto isso havia uma importante imigração árabe proveniente do Egipto e da Transjordânia, regiões muito mais atrasadas e empobrecidas, por razões económicas. A administração britânica e a instalação de colonos judeus, com grande dinamismo e qualificação, tornavam a Palestina bastante mais próspera que os territórios vizinhos.

A instalação dos judeus fez-se por compra das terras, inicialmente baldios, terras desocupadas ou não cultivadas. Só a partir de 1930 começaram a incidir principalmente na aquisição de terras já cultivadas. Era relativamente fácil: os judeus pagavam bom preço por elas e os donos, que ou eram proprietários absenteístas (a maior parte – 73%) ou locais vivendo miseravelmente, aceitavam de boa vontade a transacção. O pai de Ahmed el-Shuqeiri, líder da OLP, vendeu as suas terras a troco de dinheiro.

A partir da Conferência Aliada de Potsdam, de julho de 1945, Truman, novo presidente americano, pediu a Churchill, primeiro-ministro, que levantasse as restrições à imigração judaica à Palestina.

No final da guerra, em 1945, o Partido Trabalhista ganha as eleições. Sete meses antes, durante sua Conferência Nacional, os trabalhistas haviam proposto “o levantamento das medidas que limitavam a imigração de judeus”. Todavia, a esquadra britânica continuava a tentar impedir que os barcos com imigrados judeus chegassem à Palestina, internando, os que apanhava, em Chipre. Aproximadamente 50.000 pessoas estiveram detidas, 28.000 das quais continuavam presas quando Israel declarou a independência (em 14 de Maio de 1948).

A atitude da Grã-Bretanha quer no que respeita ao “êxodo” quer no que respeita à equidade (os judeus consideravam que a administração britânica favorecia os árabes) provocou a rebelião dos judeus que teve como ponto mais negro o atentado do Hotel do Rei David. O Hotel Rei David era a sede do comando militar británico e da Secção de Investigação Criminal Britânica. O Irgún, chefiado por Menahem Begin, escolheu-o como objectivo, como retaliação ao assalto pelas tropas britânicas da Agência Judia e confisco de grandes quantidades de documentos. O saldo das baixas foi elevado: um total de 91 mortos e 45 feridos. Entre as baixas havia 15 judeus. O Conselho Nacional Judaico denunciou este atentado. Mas isso não impediria Menahem Begin de chegar, muitos anos mais tarde, a 1º Ministro (1977-83).

Incapaz de conseguir uma solução acordada entre árabes e judeus, a Grã-Bretanha transferiu a decisão para a ONU, que nomeou uma Comissão Especial para a Palestina (UNSCOP) para planear uma solução. O resultado não foi unânime: os delegados de sete países —Canadá, Checoslováquia, Guatemala, Holanda, Peru, Suécia e Uruguai— recomendaram o estabelecimento de dois estados separados, um judeu e outro árabe, ligados por uma união económica, com Jerusalém como um enclave internacional. Três países —Índia, Irão e Jugoslávia— recomendaram um estado unitário com províncias árabes e judias. A Austrália absteve-se.

Em 14 de maio de 1947, Gromiko, o delegado soviético, pronunciava-se, na tribuna da ONU, por um “estado judeu-árabe único com direitos iguais para os judeus e os árabes”, precisando todavia: “Se esta solução resultar irrealizável devido as relações cada vez mais tensas entre os judeus e os árabes (...), então teria que se estudar uma segunda solução (...) que incluísse a divisão em dois estados independentes, um estado judeu e um estado árabe”. Em 29 de Novembro de 1947 era aprovada a partilha da Palestina em 2 estados, pela resolução 181 na Assembleia Geral da ONU. A Grã Bretanha, que se absteve, anunciou que não cooperaria na aplicação desse plano e que conservaria todos os seus poderes até ao fim do mandato que fixou para 15 de Maio de 1948.

Pelos resultados da votação (4) pode verificar-se que todos os países árabes ou islâmicos votaram contra. Os países árabes declararam imediatamente que não aceitariam a decisão e que se iriam opor a ela pela violência. Entre 7 e 15 de Outubro tinha-se realizado a reunião do Conselho da Liga Árabe em Aley (Líbano) onde foi encarada pela primeira vez a possibilidade de uma intervenção militar na Palestina.

Assim começou a guerra da independência, em que o novo Estado de Israel enfrentou os exércitos do Egipto, Síria, Transjordânia, Líbano, Iraque e os próprios palestinos, muitos dos quais foram induzidos a abandonar seus lares, na expectativa de um próximo retorno com a vitória dos exércitos árabes. Azzam Pashá, Secretario Geral da Liga Árabe afirmava: «Esta será uma guerra de extermínio e de grandes massacres, da qual se falará como dos massacres mongóis e das cruzadas».

Os primeiros assaltos em grande escala começaram em 9 de Janeiro de 1948, quando 1500 voluntários do Exército de Libertação de Fawzi Al-Qawuqji penetram na Palestina. Na primeira fase da guerra, que durou de 29 de novembro de 1947 até 1 de abril de 1948, os exércitos árabes, muito melhor armados, mantiveram-se na ofensiva. Os israelitas sofreram baixas elevadas.

Em fins de Março e no seguimento do acordo estabelecido em Dezembro de 1947 e ratificado em Janeiro de 1948 em Nova Iorque por Andrei Gromyko (5) e Moshe Shertok, as primeiras armas checoslovacas chegaram aos israelitas. A ofensiva israelita irá começar com a operação Nahshon e o plano Dalet. A partir daí, e sem o empecilho das forças britânicas, entretanto retiradas, a iniciativa passará ao exército israelita.

A derrota da invasão árabe levou os países árabes a firmarem, em 1949, um armistício com Israel, imposto pelas Nações Unidas, começando pelo Egipto (24 de fevereiro), seguido pelo Líbano (23 de março), Jordânia (3 de abril) e Síria (20 de julho). O Iraque foi o único país que não estabeleceu um armistício com Israel, decidindo em vez disso retirar as suas tropas e entregar o seu sector à Legião Árabe de Jordânia. Nenhum dos estados árabes negociaria qualquer acordo de paz. As linhas do armistício, bastante mais favoráveis a Israel do que as do mapa da partilha da ONU, são as designadas por fronteiras anteriores a 1967.

A guerra de 1948 ocasionou cerca de 600.000 refugiados palestinos, quer devido aos receios da guerra, quer devido às expedições punitivas dos israelitas, quer ainda por pensarem que depois regressariam com os exércitos vitoriosos.

É esta massa de refugiados, estimados actualmente em 3 milhões espalhados nos campos do Líbano, da Jordânia e da faixa de Gaza, que constitui o problema mais espinhoso nas negociações sobre o futuro da relação entre Israel e o Estado Palestino a ser criado.


(1) A carta foi publicada no Times e dizia:
Prezado Lord Rothschild,
Tenho muito prazer em transmitir-lhe, em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia com as aspirações sionistas que foram apresentadas ao Gabinete e aprovadas por ele:
O Governo de Sua Majestade vê com simpatia o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu e envidará seus melhores esforços para facilitar a conquista desse objectivos, ficando claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos religiosos e civis das comunidades não judaicas existentes na Palestina ou os direitos e condições políticas usufruídas pelos judeus em qualquer outro país.
Agradeceria que o senhor levasse essa declaração ao conhecimento da Federação Sionista.
Atenciosamente,
Arthur James Balfour

(2) O crescente fértil, que até então fazia parte do Império Otomano, foi dado em mandato à Grã-Bretanha (Palestina, Transjordânia e Iraque) e à França (Líbano e Síria).

(3) Imigrantes judeus na Palestina
1919 1.806
1920 8.233
1921 8.294
1922 8.685
1923 8.175
1924 13.892
1925 34.386
1926 13.855
1927 3.034
1928 2.178
1929 5.249
1930 4.944
1931 4.075
1932 12.533
1933 37.337
1934 45.267
1935 66.472
1936 29.595
1937 10.629
1938 14.675
1939 31.195
1940 10.643
1941 4.592

(4) Resultado da votação:
Votaram a favor: 33
Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Bielorússia, Canadá, Costa Rica, Checoslováquia, Dinamarca, República Dominicana, Equador, França, Guatemala, Haiti, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega, Panamá, Paraguai, Peru, Filipinas, Polónia, Suécia, Ucrânia, União Sul Africana, U.S.A., U.R.S.S., Uruguai, Venezuela.
Contra: 13
Afeganistão, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Arábia, Saudita, Síria, Turquia, Yemen.
Abstenções: 10
Argentina, Chile, China, Colômbia, Salvador, Etiópia, Honduras, México, Reino Unido, Jugoslávia.

(5) Andrei Gromyko, delegado soviético e futuro Ministro dos Negócios Estrangeiros, declarou, no Conselho de Segurança em 29 de maio de 1948:
Esta não é a primeira vez que os estados árabes, que organizaram a invasão da Palestina, ignoraram uma decisão do Conselho de Segurança ou da Assembleia Geral. A delegação da URSS julga que é essencial que o Conselho declare a sua mais clara e firme oposição relativamente a esta atitude dos estados árabes contra as decisões do Conselho de Segurança.

Em 15 de julho, o Conselho de Segurança ameaçou acusar os governos árabes de agressão, conforme a Carta da ONU.

No conflito israelo-árabe, não foi unicamente Israel que violou as decisões da ONU. Aliás, nem foi o primeiro.

Nota - ler os restantes:
Israel e Palestina - A Questão dos Refugiados
Ódio e humilhação
Arafat e Sharon

Publicado por Joana às março 23, 2004 10:13 PM

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Comentários

O sionismo e a criação de israel e o roubo dos palestinianos foi um dia negro prá humanidade

Publicado por: Cisco Kid às março 24, 2004 12:22 AM

Gostei deste ensaio histórico que me parece equilibrado e completo

Publicado por: bsotto às março 24, 2004 12:25 AM

É só para dizer que os britânicos chegaram a afundar ou tentar afundar barcos que se dirigiam para a palestina com judeus fugidos da Europa (1944/45 ?).

Publicado por: amsf às março 24, 2004 04:51 PM

Em última análise os culpados disto somos nós. Houve hipóteses de vender ilhas dos açores aos judeus, e naõ foi concretizado. Se estivessem numas ilhas seria mais fácil exterminá-los...(e já que gostas tanto de coltora podias dissertar sobre estes factos)

Publicado por: DaTanga às março 24, 2004 09:31 PM

Excelente e bem documentada.
A verdade dói.

Publicado por: VSousa às março 27, 2004 12:36 AM

Mas esta resma de mentiras ainda dói mais

Publicado por: Cisco Kid às março 30, 2004 11:29 PM

Muito clara e didática a apresentação. Parabéns. Como podemos notar existiram inúmeros erros cometidos que geram consequencias desastrosas até os dias atuais, como é a questão dos palentinos. O problema que era dos judeus hoje é dos palestinos, ou seja falta de um estado reconhecido.
As consequencias das colonizações inglesas são bem conhecidas. Pode-se mencionar inumeros casos de desastres como a separação da India e Paquistão, também em 1948 como a questão da Palestina. Eles fazem a "cagada" e depois lavam as mãos.

Publicado por: marcio às abril 22, 2004 04:28 PM

arábes povos profundamente injustiçados!!

Publicado por: priscila às maio 2, 2004 08:44 PM

ACHEI MARAVILHOSO ESSE ARTIGO TODO ESCRITO BASEADO EM DOCUMENTOS MOSTRANDO AS INJUSTIÇAS FEITAS CONTRA O POVO JUDEU.
DEUS RESTITUÍU NOVAMENTE A NAÇÃO AO SEU POVO ERA UMA PROFECIA BÍBLICA.
PARABÉNS!!!!

Publicado por: NILSON CONSTANTE às maio 15, 2004 02:22 PM

eu quero uma coisa mais profunda
ki fale da economia da politica e mais

Publicado por: laura às maio 15, 2004 05:04 PM

Adorei !!!!! me ajudou muito a fazer o trabalho de história ! valeu !!!

Publicado por: douglas às maio 19, 2004 02:22 AM

faltou falar que Israel eh a unica democracia do Oriente Medio. mas gostei muito, principalmente por mostrar aos mau informados o que realmente aconteceu para formacao do Estado de Israel

Publicado por: pat às maio 20, 2004 11:33 PM

Nao gostei.Cade a resposta da seguinte pergunta:Como foi criado o estado de Israel em 1948?

Publicado por: Thais às junho 8, 2004 10:17 PM

Nao gostei.Cade a resposta da seguinte pergunta:Como foi criado o estado de Israel em 1948?

Publicado por: Thais às junho 8, 2004 10:17 PM

Eu nao tenho paciencia para ler isso.E muita coisa.Podia fazer de uma maneira mais resumida onde uma pessoa de 6 anos possa entender sem muitos detalhes.

Publicado por: Thais às junho 15, 2004 07:07 PM

A Thais tem 6 aninhos? e o papá deixa-a andar pela net?

Publicado por: Sargão às junho 16, 2004 01:36 AM

muito obrigado! Há muito tempo que eu procuro por este tipo de esclarecimento sobre o assunto da criação do estado de Israel. Nas escolas, pouco se fala sobre isto e é preciso esclarecer para as pessoas a razão de tanto ódio entre Judeus e os povos que habitam a palestina .Por favor, entrem em mais detalhes principalmente, sobre a guerra com o Egito ,a Síria e a tomada da Península do Sinai .

Publicado por: celso nascimento de aquino às junho 20, 2004 01:36 AM

Para aquele cara q pergunto onde estava a resposta da pergunta q no caso é o titulo está no 11º e 12º parágrafo.

Publicado por: Bruno às junho 23, 2004 05:09 PM

quando israel foi criado?????????
Esta respota naum s encontra no texto

Publicado por: joe às junho 28, 2004 01:42 PM

GOSTARIA DE INFORMAÇÕES SOBRE A ELEIÇÃO DA ONU
E COMENTÁRIO-VOTO MINERVA DE OSWALDO ARANHA.

Publicado por: rOMÁRIO mARCHISIO às julho 11, 2004 08:40 PM

quais sao os direitos rligiosos?

Publicado por: gustavo às agosto 4, 2004 07:53 PM

Eu odiei este site pois não esclarece as duvidas de ninguem. Vcs são uns trochas e não entedem que este site não presta pra nada

Publicado por: Marcela às agosto 12, 2004 02:25 PM

Eu odiei este site pois não esclarece as duvidas de ninguem. Vcs são uns trochas e não entedem que este site não presta pra nada

Publicado por: Marcela às agosto 12, 2004 02:25 PM

Eu odiei este site pois não esclarece as duvidas de ninguem. Vcs são uns trochas e não entedem que este site não presta pra nada

Publicado por: Marcela às agosto 12, 2004 02:25 PM

Eu odiei este site pois não esclarece as duvidas de ninguem. Vcs são uns trochas e não entedem que este site não presta pra nada

Publicado por: Marcela às agosto 12, 2004 02:26 PM

vc tem q ir da o cu de vcs e transar seus babacas idiotas esudiosaos CDF filho de uma puta vaca desgracada vao dar seus cu vcs sabiam??? q maioria dos CDF homen e mulhers ou sao lesbicas ou gay heheh isso e

Publicado por: Marcela às agosto 12, 2004 02:31 PM

vc tem q ir da o cu de vcs e transar seus babacas idiotas esudiosaos CDF filho de uma puta vaca desgracada vao dar seus cu vcs sabiam??? q maioria dos CDF homen e mulhers ou sao lesbicas ou gay heheh isso e verdade .I.

Publicado por: Marcela às agosto 12, 2004 02:32 PM

Ow eese site e uma merda eu nao t\entendo nada..Seu idiotas..seis num faiz nda direito...Quando forem fazer algum site..ve se memoriza bem flow..
Seois num tem oq fzer seuis vagabundos e so colocaum merda nesse site..e as pesquisas fk todas erradas...Saco??

Publicado por: Amanda às agosto 12, 2004 02:34 PM

vao tomar no toba seu \s fdp eu nao sei nada as pesquisa tao todas erradas

Publicado por: erica às agosto 12, 2004 02:38 PM

AM ISRAEL HAY

Publicado por: ernesto charnis às agosto 14, 2004 05:51 PM

O artigo tem um peso cultural de muita importancia para o mundo.

Publicado por: Mario Rodrigues Furtado às agosto 23, 2004 12:14 AM

O artigo tem um peso cultural de muita importancia para o mundo.

Publicado por: Mario Rodrigues Furtado às agosto 23, 2004 12:14 AM

Shalom, Gostei muito deste site.
Bem imformativo.Shalom

Publicado por: Davi Gereci Barboza às setembro 16, 2004 05:47 PM

Vvaome desculpar mas eSSe site nao tem nadae uma PORRRA VAI TOMAR NO SEUS CU GAYIDIOTA VIADO VADIA LESBICAS TRAVESTIS HOMOSSEXUAL

Publicado por: Karen às outubro 14, 2004 02:38 PM

Vvaome desculpar mas eSSe site nao tem nadae uma PORRRA VAI TOMAR NO SEUS CU GAYIDIOTA VIADO VADIA LESBICAS TRAVESTIS HOMOSSEXUAL

Publicado por: Karen às outubro 14, 2004 02:38 PM

vao toma nu meio du cu ceus viadus nao tem nada nessa porro di site seus fdp

Publicado por: puta-da-isquina às outubro 28, 2004 01:56 PM

..

Publicado por: Laysa às novembro 19, 2004 06:59 PM

Vão dar o bogas que vocês ganham mais dinheiro seu monte de gey

Publicado por: Heltom às novembro 29, 2004 11:50 AM

Parabens pela materia,pela que muintas pessoas covardes se aproveitem para baixarem o nivel com
seus linguajares.Com certeja em sua maioria nem chegaram a ler a materia e se leram sua ingnorancia ñ permetiu que viessem a intender.Que deixar claro que ñ sou anti arabi
porem sou a favor dos israelitas.Agora quanto aos terroristas arabes e palestinos sou contra todos eles.Viva Israel.

Publicado por: farney jorge francisco de azevedo às janeiro 19, 2005 06:23 PM

Parabens pela materia,pela que muintas pessoas covardes se aproveitem para baixarem o nivel com
seus linguajares.Com certeja em sua maioria nem chegaram a ler a materia e se leram sua ingnorancia ñ permetiu que viessem a intender.Que deixar claro que ñ sou anti arabi
porem sou a favor dos israelitas.Agora quanto aos terroristas arabes e palestinos sou contra todos eles.Viva Israel.

Publicado por: farney jorge francisco de azevedo às janeiro 19, 2005 06:23 PM

Parabens pela materia,pela que muintas pessoas covardes se aproveitem para baixarem o nivel com
seus linguajares.Com certeja em sua maioria nem chegaram a ler a materia e se leram sua ingnorancia ñ permetiu que viessem a intender.Que deixar claro que ñ sou anti arabi
porem sou a favor dos israelitas.Agora quanto aos terroristas arabes e palestinos sou contra todos eles.Viva Israel.

Publicado por: farney jorge francisco de azevedo às janeiro 19, 2005 06:24 PM

.....

Publicado por: ivanete às agosto 30, 2005 02:04 PM

Parabéns pela matéria e deixo um aviso para os idiotas que ficam xingando: Abre o olho e vai criar vergonha na kra, com certeza vc não consegue fazer isso!!! E o fato de ter um conhecimento maior que estes, não tem nada a ver ser gay ou lésbica!!! Agora dá licença que eu não perco meu tempo com pessoas burras.

Desculpe, voltando, o seu site tá 10 e parabéns mesmo, me ajudou muito!!

Publicado por: Geovana às agosto 31, 2005 11:52 PM

Pow galera...
esse site tá show...
alguém pode me ajudar????
preciso da postura da Bélgica com relação a Questão Palestina...se alguém puder me ajudar me mande um e-mail ou então poste aki msm no site...
T+ galera...
valewwww

Publicado por: Rafael Rokero às setembro 27, 2005 08:08 PM

meu e-mail é rafaelrokerovingativo@hotmail.com

Publicado por: Rafael Rokero às setembro 27, 2005 08:10 PM

wdeff

Publicado por: vanewss às novembro 24, 2005 01:11 AM

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